Aos 54 anos, Tyson voltou a calçar as luvas para um confronto 15 anos depois de se aposentar oficialmente com uma derrota para o irlandês Kevin McBride — e 14 anos depois dos seus últimos combates, organizados em 2006 numa série de disputas contra Corey "T-Rex" Sanders para ajudar a pagar as suas dívidas.

Desta vez, adversário foi, tal como ele, um ex-campeão dos peso pesados, Roy Jones Jr, considerado um dos melhores de sempre — e o único pugilista da história que começou a carreira como peso médio e foi campeão do mundo como peso pesado.

No Staples Center, em Los Angeles, após tanto tempo sem lutar e perante de um rival três anos mais novo, Tyson mostrou alguns rasgos da sua técnica, tomando a iniciativa e encaixando alguns golpes.

Apesar de ser uma luta de exibição e sem pontuação, os pugilistas entraram no ringue dispostos a fazer uma apresentação digna das suas carreiras. Logo no primeiro round, Tyson partiu para o ataque, chegando a acertar alguns golpes, sobrando como recurso para Jones se esquivar e abusar dos "clinchs".

Na etapa seguinte, apesar de aparentar estar mais cansado, Jones soube segurar o ímpeto do adversário, que tentava a todo custo um "knock out". O melhor momento de Tyson veio no quinto round, quando conseguiu uma boa série de socos, mas Jones resistiu e levou a luta até o fim.

A partir daí, a luta foi para o fim como começou, com Tyson a assumir a iniciativa e Jones a defender-se. "Creio que ganhei, mas estou feliz com o empate", disse "Iron Tyson" ao fim do combate.

Mike Tyson, que encerrou a carreira profissional com 50 vitórias, sendo 44 por "knock-out", e 6 derrotas, emagreceu cerca de 45 quilos durante a preparação para enfrentar Jones Jr. (66 vitórias e 9 derrotas), que foi campeão mundial em quatro categorias e que não lutava desde 2018.

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