“Está melhor e quer mesmo sair. Eu gostaria que ele (Maradona) continuasse mais um dia sob observação. Continua com anemia e está um pouco desidratado. Normalmente, esses casos necessitam de três dias de internamento, por isso espero que continue. Mas, ele é independente e pode sair se assim o desejar”, disse Leopoldo Luque aos jornalistas argentinos, junto à clínica particular em que ‘El Pibe’ está acomodado, a 60 quilómetros a sul de Buenos Aires.

Tal como já tinha acontecida na segunda-feira, o médico de Maradona voltou a frisar que o internamento não tem qualquer relação com a pandemia da covid-19.

O antigo internacional argentino celebrou 60 anos na última sexta-feira, sendo que nesse dia esteve no estádio do Gimnasia de la Plata, clube do qual é treinador. Contudo, deixou o estádio ainda antes de se iniciar o jogo com o Patronato, tendo sido o adjunto Sebastián Mendez a comandar o ‘lobo' na primeira jornada do campeonato argentino.

Antes do encontro, Diego Maradona foi homenageado pelos presidentes do Gimnasia, Gabriel Pellegrino, da Federação Argentina de Futebol (AFA), Claudio Tapia, e da Liga Profissional de Futebol do país, Marcelo Tinelli.

Além do histórico de problemas cardíacos e de hipertensão, e ter sido operado ao joelho direito no ano passado, Maradona também sofre de insónias, segundo adiantaram recentemente os seus médicos, garantindo que o argentino "está completamente limpo da cocaína", mas que "em alguns momentos comete excessos com bebidas alcoólicas e noutros momentos, não".

Nos últimos meses, Diego Maradona perdeu peso e retomou os exercícios de reabilitação ao joelho direito.