O adiamento dos Jogos foi benéfico para a preparação ou foi mais um momento de ansiedade?
Foi mais um momento de ansiedade, não foi fácil estar mais um ano a treinar sem saber se ia haver Jogos ou não.
Ao longo deste ciclo paralímpico, quando é que pensou: este é momento do “tudo ou nada”?
Acho que não existiu uma momento do tudo ou nada, sou jovem e vou treinar para ir a Paris 2024.
Qual o pior momento na preparação?
Para estes Jogos Paralímpicos o pior momento foi mesmo a incerteza se iam acontecer ou não.
Qual a maior dificuldade que espera encontrar em Tóquio?
Talvez ambientar-me ao clima e a pressão por estar na maior competição que existe.
Qual a coisa mais inusitada que leva na bagagem para o Japão?
Levo um peluche do Spider-Man, oferecido pelo meu irmão. É uma maneira de ele ir sempre comigo.
Quais são os objetivos em termos de resultados/marcas?
Tentar obter as minhas melhores marcas pessoais porque chegar às finais não vai depender só de mim, mas também dos meus adversários.
Que memória tem dos primeiros Jogos a que assistiu?
Acho que os primeiros que assisti foram os Jogos Olímpicos de Londres 2012, mas não tenho memórias nenhumas. Só me lembro de assistir à competição numas férias no Algarve.
Quem é o melhor atleta paralímpico de sempre na sua modalidade?
Acho que é o Daniel Dias, atleta brasileiro. Tem um histórico desportivo notável e várias medalhas paralímpicas. Neste momento, uma referência também é o Simone Barlaam, da Itália.
Se ganhar uma medalha, a quem a vai dedicar?
Se ganhasse uma medalha, dedicá-la-ia ao meu treinador.
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O adiamento, o "tudo ou nada" e os principais objetivos. Rumo aos Jogos Paralímpicos, que se realizam de 24 de agosto a 5 de setembro, desafiámos alguns dos atletas lusos a responder a um Questionário Paralímpico. Portugal estará representado em Tóquio por 33 atletas. Acompanhe todas as notícias, destaques e resultados no SAPO24.
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