“Sempre disse que, se chegássemos a este ponto, onde estivessem em jogo três pontos que nos dessem um título, obviamente que somos candidatos ao título. Vamos enfrentar uma equipa com bons valores, sei que precisam dos pontos para a manutenção, mas a pressão está do nosso lado”, sublinhou o técnico ‘leonino’.
O Sporting recebe na terça-feira o Boavista, às 20:30, e, em caso de triunfo, sagra-se campeão nacional 19 anos depois, mas pode festejar já hoje, caso o FC Porto não consiga vencer o Farense, com Amorim a expressar: “Sou a favor de ser campeão. Quanto mais cedo, melhor. Não ligo muito à beleza de ser no sofá ou no campo”.
“Se ganharem o campeonato [hoje], não vou ser eu que os vou mandar para a cama. Podem fazer o que quiserem, desde que apareçam aqui para jogar. A nossa ideia é ganhar ao Boavista para sermos campeões, não estamos a contar com os jogos dos adversários”, expressou o treinador, que se sente contente e confiante para o jogo.
Questionado se este será o título mais importante da sua carreira, aliada à de jogador, Rúben Amorim enalteceu o “peso enorme” desta possível conquista, devido também à responsabilidade distinta enquanto treinador e pelo ano “completamente diferente”.
“Ainda não somos campeões. Isso tem de estar na mente dos jogadores, que têm de ter a noção que ainda falta. Da mesma forma que tínhamos 3% de probabilidades no início, poderemos ter a mesma percentagem de perder o campeonato”, alertou, em alusão às probabilidades atribuídas a cada clube no início da temporada.
Amorim admitiu que o Sporting partiu “muito atrás” dos concorrentes diretos, dada a época transata, as dúvidas existentes, a remodelação do plantel ou a aposta na formação, tendo frisado igualmente que procuraram levar esta semana de trabalho “com a máxima naturalidade”, sem acrescentar ou retirar palestras aos jogadores.
“Obviamente que os jogadores devem estar algo ansiosos, mas o que senti foi um entusiasmo muito grande. A equipa sabe que só depende dela, temos um jogo em casa, muita gente a contar com a nossa vitória e é isso que vamos tentar fazer”, disse.
A preparação da eventual festa “tinha de existir”, vincou Rúben Amorim, que sentiria como uma ofensa se o Sporting “não preparasse nada”, pois “era sinal que não confiavam” na equipa, não sabendo ainda se pode contar com Tabata e Tiago Tomás.
O líder invicto Sporting, com 79 pontos, recebe na terça-feira o Boavista, no 16.º posto, com 31, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, às 20:30, na 32.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, que terá arbitragem de Luís Godinho, da associação de Évora.
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