Apesar de ter perdido três titulares desde o jogo com Israel, do qual a Escócia saiu derrotada por 2-1, o técnico pensa que alguns dos outros jogadores vão querer redimir a equipa.

“Infelizmente perdemos alguns jogadores, mas isso dá a oportunidade a outros e uma oportunidade para recuperar de um mau resultado”, disse McLeish, em conferência de imprensa, após o treino no estádio de Hampden Park.

McLeish dispensou os três defesas centrais que jogaram em Haifa, Charlie Mulgrew (Blackburn Rovers) e John Souttar (Hearts), por lesão, e Kieran Tierney, que marcou um autogolo, por se ter queixado de fadiga.

Também o médio ala Robert Snodgrass (West Ham), que não chegou a jogar contra Israel devido a lesão, foi retirado da equipa.

Para os lugares vagos foram chamados Ryan Christie (Celtic), Gary Mackay-Steven e Michael Devlin, ambos do Aberdeen, este último uma estreia na seleção nacional escocesa.

Sobre a partida de quinta-feira, admitiu que a equipa começou mal, mas que a recuperação foi afetada pela saída de Mulgrew, autor do golo de empate, ao intervalo e a expulsão de Souttar aos 61 minutos.

Comentando o que foi considerado uma “humilhação” frente a uma equipa teoricamente inferior, McLeish recordou que ele também sentiu este tipo de críticas quando foi internacional e que “é normal os adeptos ficarem insatisfeitos quando a Escócia perde jogos que esperava ganhar”.

“No final ficámos desapontados, por isso queremos recuperar e compensar”, afirmou McLeish, que tem experimentado várias formações e sistemas táticos desde que diagnosticou a necessidade de os jogadores escoceses terem mais posse de bola, serem mais “clínicos” nos passes e ganharem as disputas individuais.

Sobre a seleção portuguesa, o treinador escocês disse que é uma equipa “magnífica” e elogiou o selecionador nacional, Fernando Santos, pelo trabalho nos últimos anos e pelo “desempenho fantástico” frente à Polónia, na quinta-feira, onde Portugal ganhou por 3-2.

“São uma equipa fantástica, são bons com a bola, ao estilo do Brasil. Falam a mesma língua e têm a mesma técnica, o mesmo toque. Têm sido fantásticos nos últimos dois anos”, afirmou, com esperança num “bom resultado contra Portugal”.

Também o médio do Liverpool, Andy Robertson considerou “crucial” recuperar da derrota de há dois dias, cujo resultado admitiu ter sido dececionante.

“Foi difícil porque houve muitas críticas dos adeptos, mas os jogadores estão unidos. Têm sido dias difíceis, mas estamos confiantes”, afirmou.

Mais do que comparar com o jogo frente a Israel, Robertson acredita que o confronto com Portugal tem maior paralelo com o jogo perante a Bélgica, que a Escócia perdeu por 0-4, em setembro.

Portugal “está ao mesmo nível da Bélgica, tem jogadores fantásticos”. “Contra a Bélgica cometemos erros. Temos de aprender, manter a posse de bola, fazer passes mais clínicos e criar oportunidades. Se o fizermos, podemos causar problemas”, garantiu.

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