Numa publicação no seu perfil na rede social Facebook, Sande e Castro, que esteve entre 2001 e 2013 à frente do pelouro de Desporto da Câmara de Cascais, liderada então pelo social-democrata António Capucho, explicou que o clube tinha “um projeto para uma piscina que estava parado há vários anos”, num local que “era de reserva ecológica e ficava em leito de cheia”.
“Que este terreno era pouco estável saltava à vista: em 12 anos, por três vezes foi necessário reparar abatimentos no solo dos campos sintéticos contíguos”, aponta o antigo autarca, eleito pelo CDS-PP, acerca do espaço onde foi construída, em 2015, uma bancada adicional do Estádio Coimbra da Mota.
Segundo Sande e Castro, que saiu da autarquia em 2013, foi com “algum espanto” que viu a construção de uma “grande bancada” no Estádio António Coimbra da Mota, assente “no mesmo local”, mas revelou que esperava que tivessem sido asseguradas as condições técnicas relativas à instabilidade do terreno.
“Acreditei que tinham conseguido encontrar uma solução técnica adequada para resolver a questão da instabilidade do terreno e que certamente os responsáveis sabiam o que estavam a fazer”, concluiu.
O encontro da 18.ª jornada da Liga entre o Estoril Praia e o FC Porto foi interrompido ao intervalo, após a retirada de adeptos daquela bancada, medida articulada entre responsáveis da Liga, Câmara Municipal de Cascais, Bombeiros e sociedade desportiva anfitriã, por a bancada ter problemas estruturais e ter aberto fissuras.
Ao intervalo, o Estoril vencia por 1-0, com um golo de Eduardo Teixeira, apontado aos 17 minutos.
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