O antigo número três mundial e atual 54.º classificado contraiu uma lesão no pulso direito, na última temporada, e esteve sem competir desde o ATP 250 de Maiorca, em junho, tendo regressado aos ‘courts’ apenas no ‘challenger’ de Marbella, no início do mês, e no ATP 250 de Belgrado, conquistado hoje pelo russo Andrey Rublev.
“Sinto-me muito melhor que em Belgrado, mas cada dia é para melhorar vários aspetos nos treinos. Sinto dificuldades não com o pulso, que está bom, mas na movimentação, na reação e na antecipação. Preciso de muitos mais encontros antes de voltar ao nível de topo. Não me sinto capaz de ganhar este torneio”, afirmou o campeão do Open dos Estados Unidos de 2020.
Com “expectativas baixas para esta semana” e a precisar de recuperar o ritmo competitivo, Thiem considera “todos os encontros super importantes para tentar dar o melhor na luta por todos os pontos”, mesmo quando não joga o seu melhor ténis.
“Preciso de jogos e, sobretudo, muitas sessões de treino para poder pensar em ganhar aos jogadores de topo e, isso, só podemos fazê-lo em torneios. Não penso estar a esse nível em Roland Garros. Talvez consiga ganhar alguns encontros e, se defrontar um adversário difícil, talvez lhe dê luta. Esse é um objetivo a curto prazo”, confessou o duas vezes vice-campeão do ‘Major’ francês (2018 e 2019).
Apesar de sublinhar que “para fazer coisas grandes”, tem “de esperar até à segunda metade da temporada de terra batida e depois de Wimbledon”, Dominic Thiem, de 28 anos, assegura estar recuperado dos problemas que o afetaram nos últimos meses, inclusive provocados pela covid-19, que atrasou o seu regresso aos ‘courts’.
“Sinto-me bem, como não me sentia há muito tempo, apesar de um pouco dorido. Tenho alguns pequenos problemas depois da covid-19, mas a infeção já faz parte do passado. Já em Belgrado conseguia treinar todos os dias e aqui também. Fiz duas sessões de treino sábado e outra hoje outra e sinto-me bem”, frisou, acrescentando que os “’courts’ estão ótimos e é muito bom jogar com sol”.
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