A reedição da final de 2016 teve uma direção única, com o primeiro cabeça de série a impor-se com os parciais de 6-2 e 6-4, em apenas 70 minutos.
Há um ano, Almagro e Carreño Busta digladiaram-se no ‘court’ durante duas horas e 47 minutos, naquela que foi a primeira final 100 por cento espanhola no torneio português desde 2001, com o primeiro a sobreviver à sua inconstância para vencer por 6-7 (6-8), 7-6 (7-5) e 6-3.
Hoje, quando entraram para o Estádio Millennium, para disputar o primeiro encontro dos quartos de final, atrasado em 01:20 horas pela chuva, o passado e o presente do ténis espanhol ‘carregavam aos ombros’ a expectativa de um novo espetáculo memorável.
Mas cedo se percebeu que, num ano, tudo muda, com Carreño Busta, que desde a final perdida no Clube do Ténis do Estoril já conquistou dos títulos (Moscovo e Winston-Salem, em 2016) e que este ano já disputou três meias-finais, incluindo no Masters 1.000 de Indian Wells, e um final, no Rio de Janeiro, a entrar demolidor.
O 21.º jogador do ‘ranking’ ATP conseguiu um ‘break’ no terceiro jogo e outro no quinto, navegando no primeiro ‘set’, para fazer o 6-2, em apenas 24 minutos.
Quebrado logo na entrada do segundo parcial, o campeão em título pareceu próximo de dizer adeus ao seu estatuto, mas acabou por conseguir devolver o ‘break’ no sexto jogo, nivelando para 3-3 e aumentando a emoção de um encontro sacudido por várias rajadas de vento, que criaram nuvens de pó de tijolo.
Almagro, 86.º tenista mundial, voltou a pagar cara a sua inconstância, permitindo um novo ‘break’ no nono jogo, que Carreño Busta agarrou para se tornar no primeiro semifinalista da terceira edição do Millennium Estoril Open.
Nas ‘meias’, o primeiro cabeça de série vai defrontar o vencedor do embate entre o também espanhol David Ferrer, o quarto pré-designado, e o norte-americano Ryan Harrison.
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