“É talvez um dos momentos mais importantes da minha carreira, em que tive a possibilidade de jogar numa seleção sub-21 e numa seleção absoluta fantásticas, mas não conseguimos ganhar”, disse o técnico, na conferência de imprensa da véspera da final de Londres, contra a Inglaterra.
Mancini relembrou as “seleções fortíssimas” de Itália que não conseguiram sucessos, nomeadamente a de 1990, uma das melhores do torneio mundial nesse ano, que integrou como avançado.
O técnico italiano está agora francamente contente pelo “trabalho feito” pelos seus jogadores, em que todos deram “100% ou mais para chegar à final”.
“A Inglaterra é forte, incluindo no banco [de suplentes], onde estão jogadores muito bons. Mas nós também somos fortes. Raheem Sterling melhorou muito, é rápido, vamos ter de ter cuidado com ele. Mas são todos bons, treinadores incluídos”, disse Mancini.
A nível físico, os ingleses “são mais fortes”, mas o futebol “joga-se com a bola no solo”, prosseguiu: “Por vezes, ganha o mais pequeno e espero sejamos nós os ganhadores, vamos dar tudo por isso”.
“Será uma partida muito difícil, mas temos de pensar no nosso jogo. Será a última e se queremos desfrutar, é amanhã [domingo]. Depois, os rapazes vão de férias, mas podemos divertir-nos”, acrescentou.
O defesa Giorgio Chiellini, capitão da seleção transalpina, afirmou que jogos como o de domingo, em Wembley, “são especiais, porque podem não voltar a acontecer na carreira”.
A seleção italiana “está a um centímetro” da glória, prosseguiu o central, para quem “é uma sorte incrível poder estar neste jogo”.
“Estamos a fruir esta aventura, respiramos algo de diferente. Falta o último centímetro e temos de o alcançar, todos juntos”, acrescentou o capitão dos italianos.
Para Chiellini, estão na final as seleções “que mais o mereceram”, mesmo que reconheça que a Itália não estava tão confiante assim, de início.
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