O extremo, de 25 anos, dos italianos da Atalanta, ‘resolveu' o encontro num lance em que, após tabela com Dzyuba, mudou rapidamente a bola do pé direito para o esquerdo e, sem preparação, desferiu um remate em arco, indefensável para Hradecky, aos 45+2 minutos.

Vitoriosa num encontro em que o perigo rondou ambas as balizas, ainda que nem sempre bem jogado, a seleção russa passou a somar três pontos, os mesmos dos finlandeses, mas mais um jogo do que Bélgica e Dinamarca, as outras equipas do grupo, que se defrontam na quinta-feira, em Copenhaga (às 17:00 de Lisboa).

Após a primeira vitória em fases finais de Europeus, sobre a Dinamarca (1-0), a Finlândia apareceu hoje no relvado do Estádio de São Petersburgo com camisolas a exibirem a mensagem ‘get well, Christian’ [as melhoras, Christian], face ao colapso do dinamarquês Christian Eriksen no primeiro jogo, que obrigou as equipas médicas a um esforço de reanimação bem sucedido e o médio, de 29 anos, a ser hospitalizado.

Os nórdicos iniciaram o embate com os russos com Schüller no lugar de Tim Sparv e viram um golo ser-lhes anulado logo ao terceiro minuto, já que Pohjanpalo, autor do golo do triunfo sobre os dinamarqueses, cabeceou para o fundo das redes em posição de fora de jogo.

O lance foi o catalisador para uma primeira meia hora viva, com várias aproximações à baliza das duas partes, ‘traídas' pela recorrente atrapalhação no último passe ou no remate, com a Rússia a ficar cedo privada de Mário Fernandes, que saiu de campo em maca e foi substituído por Karavaev, aos 26 minutos.

A jogar no seu país, a seleção russa entrou em campo com três novidades face ao desaire com a Bélgica (3-0), no sábado - Safonov, Diveev e Miranchuk - e aproximou-se do golo pela primeira vez aos 10 minutos, num remate por cima de Barinov, antes de os finlandeses incomodarem de novo por Pohjanpalo, em lances nos quais perdeu o tempo de remate, aos 14 e aos 21.

Nos últimos 15 minutos da primeira parte, os pupilos de Stanislav Cherchesov libertaram-se da toada de ‘parada e resposta' e assentaram o seu futebol ofensivo, ameaçando a baliza de Hradecky num cabeceamento de Golovin, por cima, aos 31 minutos, e numa jogada em que Uronen negou o golo a Karavaev, aos 37, antes de Miranchuk desfazer o ‘nulo’ perto do intervalo.

Forçada a reagir, a seleção de Markku Kanerva recuperou algum ímpeto atacante no segundo tempo, com Pukki a aparecer em remates aos minutos 48 e 52, mas o adversário, mais recuado no terreno, quase dilatou a vantagem no contra-ataque, pelo recém-entrado Zhemaletdinov, num remate ao lado (65), e por Kuzyaev, que encontrou a oposição de Hradecky (72).

À medida que o cronómetro avançou, a qualidade decaiu, as interrupções aumentaram e a Finlândia acusou falta de soluções ofensivas para alcançar, pelo menos, o empate, perante uma seleção russa que geriu com eficácia a magra vantagem.

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