"O FBI concluiu a sua investigação no circuito Superspeedway de Talladega (Alabama) e determinou que Bubba Wallace não era alvo de um crime de ódio", revelaram em comunicado os administradores da NASCAR.
"O relatório do FBI conclui, e as evidências fotográficas confirmam, que o laço na porta da garagem estava lá desde o outono passado", pode ler-se.
"Isto foi obviamente muito anterior à chegada da equipe 43 e da atribuição da garagem", concluiu.
No domingo passado, a NASCAR havia relatado que a corda foi encontrada na garagem de Wallace horas antes da prova no Alabama.
Para muitos, a corda fazia uma alusão ao enforcamento, uma forma de assassinato de muitos negros nos Estados Unidos durante a segregação racial.
A descoberta chocou o mundo desportivo norte-americano e gerou numerosos sinais de solidariedade para com o piloto, que nas últimas semanas foi uma das faces mais visíveis de apoio ao movimento antirracista 'Black Lives Matter' (Vidas Negras Importam).
Quinze agentes do FBI participaram nas investigações desde segunda-feira, conduzindo inúmeras entrevistas e analisando evidências documentais, segundo o agente especial encarregado da investigação, Johnnie Sharp, e o procurador-geral do Distrito Norte do Alabama, Jay E. Town.
"Embora agora se saiba que a corda estava na garagem número 4 desde outubro de 2019, ninguém sabia que Wallace seria designado para a garagem número 4 na semana passada", observou o texto.
"Após uma análise completa dos factos e evidências que cercam este evento, concluímos que nenhum crime federal foi cometido", concluiu.
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