Num comunicado emitido hoje, a UEFA recordou que o FC Porto é um dos seis clubes que continua sob o regime de liquidação, situação causada pelo processo das regras do fair-play financeiro.
Na nota, lê-se que a Câmara Investigatória do Comité de Controlo Financeiro de Clubes abriu investigações ao CFR Cluj, FK Kaïrat Almaty e Olympique Marseille "após o incumprimento dos regulamentos de equilíbrio financeiro do Fair Play Financeiro". Os três clubes, tendo chegado "individualmente a acordos de liquidação", juntam-se a outros três emblemas que estavam em situação semelhante: Galatasaray SK, Maccabi Tel Aviv e FC Porto.
Em resposta, os dragões emitiram também um comunicado, reconhecendo que "o FC Porto estará sob regime de liquidação em 2019/20", mas que recordando que isso significa que o clube "entrará no último ano de execução do acordo relativo ao Fair Play Financeiro". O FC Porto conclui, registando "com agrado o reconhecimento pela UEFA do cumprimento global do acordo".
De recordar que, em maio, a UEFA revelou que o FC Porto apenas “cumpriu parcialmente as metas estabelecidas para a época 2018/19” em termos de fair-play financeiro, tendo de manter as restrições para a próxima época de 2019/20.
“O FC Porto cumpriu parcialmente as metas estabelecidas para a temporada 2018/19. Como consequência, as medidas desportivas condicionantes previstas para o FC Porto, como as restrições de transferências e a limitação do número de jogadores na Lista A (competições europeias), continuarão a aplicar-se na temporada 2019/20”, justifica o organismo que gere o futebol europeu.
Deste modo, o FC Porto, que em 2017/18 cumpriu com as metas estabelecidas pela UEFA, ficará sob o regime de monitorização até à temporada 2020/21.
As restrições impostas pela UEFA levaram o FC Porto a iniciar a época 2017/18 sem novas contratações, fazendo apenas regressar à equipa jogadores que estavam emprestados, ainda assim conseguindo ser campeão.
Na atual temporada, os ‘dragões’ atuaram de forma menos limitada no mercado, destacando-se a contratação do internacional brasileiro Éder Militão por 8,5 milhões de euros, meses depois anunciado como reforço do Real Madrid por 50.
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