A equipa treinada por Alejandro Dominguez colocou-se em vantagem aos quatro minutos, por Lucas Ordoñez, mas o FC Porto reagiu com golos de Tomás Mena e Carlo Di Benedetto ainda antes do intervalo.
O FC Porto entrou mais forte no segundo tempo, e Cocco e Rafa ampliaram a vantagem portista para 4-1. Foi então altura de o Benfica reagir, com Carlos Nicolia e Lucas Ordoñez marcarem, deixando o Benfica a um golo do empate. Apesar do esforço ‘encarnado’, foi o FC Porto a fechar a contagem, no último lance do jogo, por Tomás Mena, numa altura em que o Benfica prescindiu de ter guarda-redes.
O Benfica entrou mais concentrado no encontro, menos ansioso, e dispôs das primeiras ocasiões de perigo. Aos quatro minutos, Lucas Ordoñez materializou o maior acerto das ‘águias’ e fez o 1-0. Diogo Rafael fez um passe para a zona central e o argentino só teve de encostar para bater Xavi Malián pela primeira vez.
Nos lances seguintes, o guarda-redes portista e Pedro Henriques, na baliza ‘encarnada’, assumiram o protagonismo, negando golos cantados ao adversário, mas o FC Porto acabaria mesmo por chegar ao empate ao minuto 17, num remate cruzado de Tomás Mena, em que Pedro Henriques podia ter feito mais.
Depois de um período de mais desconcentração, os ‘azuis e brancos’ ficaram por cima no jogo e, por duas vezes, de livre direto, podiam ter feito o 2-1. Nos dois lances, Pedro Henriques foi mais forte do que Gonçalo Alves e Carlo Di Benedetto.
Contudo, o guardião português pouco ou nada pode fazer a 30 segundo do final do primeiro tempo, num lance em que o Benfica, a jogar com menos um, foi surpreendido num contra-ataque, em que Rafa deixou o espanhol com tudo para faturar e este não desperdiçou, colocando o marcador em 2-1 para os ‘dragões’.
Em vantagem no jogo, o FC Porto entrou mais sereno para a segunda parte, e mais tranquilo ficou quando Cocco ampliou a vantagem à passagem do minuto 33. Rafa rodou por trás da baliza ‘encarnada’, meteu na área e, depois de um ressalto, Cocco atirou para o 3-1.
Para garantir já neste terceiro jogo uma vaga na final, o Benfica desequilibrou-se, o discernimento começou a escassear e o FC Porto aproveitou para se superiorizar, com os jogadores portistas a aparecerem, por mais do que uma vez, na cara de Pedro Henriques.
Aos 38 minutos, em mais uma precipitação do Benfica numa saída para o ataque, Rafa foi letal. O jogador ‘azul e branco’ até falhou o primeiro remate, mas depois rodopiou à frente de Pedro Henriques e fez o 4-1.
Mesmo menos inspirado, o Benfica reentrou na discussão do resultado a pouco mais de dez minutos do fim, depois de Nicolia ter feito o 4-2 na cobrança de um livre direto.
O Benfica empolgou-se e Lucas Ordoñez, num lance individual, fez o terceiro, deixando as ‘águias’ a apenas um golo de forçar o prolongamento.
Até final, a equipa ‘encarnada’ deu tudo para chegar ao empate e, inclusive, no último minuto, optou por jogar sem guarda-redes. O golo do empate não chegou e foi mesmo o FC Porto que, no último segundo de jogo, aproveitando a baliza deserta, fez o 5-3, por Tomás Mena.
Jogo no Pavilhão Fidelidade do Estádio da Luz, em Lisboa.
Benfica – FC Porto, 3-5.
Ao intervalo: 1-2.
Marcadores:
1-0, Lucas Ordoñez, 04 minutos.
1-1, Tomás Mena, 17.
1-2, Carlo Di Benedetto, 24.
1-3, Cocco, 33.
1-4, Rafa, 38.
2-4, Carlos Nicolia, 39.
3-4, Lucas Ordoñez, 45.
3-5, Tomás Mena, 49.
Sob arbitragem de Joaquim Pinto e Miguel Guilherme, as equipas alinharam:
– Benfica: Pedro Henriques, Valter Neves, Diogo Rafael, Gonçalo Pinto e Lucas Ordoñez. Jogaram ainda Eduard Lamas, Carlos Nicolia, Sergi Aragonés e Danilo Rampulla.
Treinador: Alejandro Dominguez.
– FC Porto: Xavier Malián, Rafa, Xavier Barroso, Reinaldo Garcia e Gonçalo Alves. Jogaram ainda Giulio Cocco, Tomás Mena, Poka e Carlo Di Benedetto.
Treinador: Guillem Cabestany.
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Carlos Nicolia, Eduard Lamas, Diogo Rafael, Cocco e Reinaldo Garcia. Cartão azul para Gonçalo Pinto e Carlos Nicolia.
Assistência: Jogo realizado à porta fechada devido à pandemia de covid-19.
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