Luís Figueiredo, em declarações “ainda a quente” à agência Lusa, dado que a emoção da conquista do título europeu, em Belgrado, “foi muito forte”, recordou as contrariedades sofridas por Nelson Évora e todos os obstáculos que o atleta teve que superar.
“Todos nós sabemos por aquilo que o Nelson tem passado e por tudo o que tem sofrido, mas, no fundo, nós acreditamos, porque o Nelson tem fibra de campeão e é um campeão, e os campeões vêem-se nestas alturas”, disse Luís Figueiredo, acrescentando que “toda a equipa fantástica que se deslocou a Belgrado está de parabéns”.
Nelson Évora sagrou-se campeão europeu do triplo salto, renovando assim, em Belgrado, o título que alcançara há dois anos, com a marca de 17,20 metros, o seu melhor registo da época, à frente do italiano Fabrizio Donato (17,13) e do alemão Max Hess (17,12).
Mas, a revalidação do título do atleta do Sporting não foi o único feito de destaque da seleção nacional em Belgrado, uma vez que também Patrícia Mamona, vice-campeã europeia no triplo salto, e o lançado Tsanko Arnaudov, 4.º no peso com recorde nacional, com 21,08 metros, estiveram em evidência.
“Segundo dizem os estatísticos, e de acordo com a pontuação alcançada, foi a melhor participação de Portugal em Campeonatos da Europa. Tivemos toda a gente a superar-se e a estabelecer máximos pessoais e até um recorde nacional no lançamento do peso [Tsanko Arnaudov, 21,08 metros]”, admitiu Luís Figueiredo.
O dirigente destacou o registo inédito de Tsanko Arnaudov, de terminar no quarto lugar o concurso de lançamento do peso, realçando uma vez mais este feito ter sido alcançado com recorde nacional, pelo que o balanço da participação nacional só pode ser encarado como bastante positivo.
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