Contudo, o encontro em Old Trafford ficou, mais uma vez, marcado pelos protestos de centenas de adeptos dos ‘red devils’ nas imediações do estádio, uma manifestação, desta vez, mais contida, e que tinha levado precisamente ao adiamento deste desafio há duas semanas.
Apesar dos golos lusos para cada lado, a grande figura da partida foi o brasileiro Roberto Firmino (45+3 e 47 minutos), autor do segundo e terceiro tentos, a acabar a primeira parte e a iniciar a segunda, já depois de Diogo Jota (34) ter iniciado a reviravolta, numa bela finalização de calcanhar.
Já com a entrada direta na Liga dos Campeões ‘carimbada’, os finalistas da presente edição da Liga Europa tiveram em Bruno Fernandes o autor do tento que abriu o 'ativo', aos 10 minutos, após ver o seu remate desviar em Nathaniel Philips e trair Alisson.
No segundo tempo, Jota podia ter bisado e terminado com as dúvidas, mas, de pé esquerdo, acertou em cheio no poste da baliza de Dean Henderson, que viu pouco depois Rashford (68) ser assistido por Edinson Cavani e encurtar distâncias, insuficientes face ao tento fatal de ‘Mo’ Salah (90).
Na atual edição da Premier League, apenas o Newcastle (29) e o despromovido West Bromwich (34) sofreram mais golos em casa do que os 'red devils' (27), que não perdiam com o Liverpool no seu reduto desde março de 2014.
Com esta vitória, o Liverpool continua a almejar um lugar na ‘Champions', ao isolar-se no quinto posto, com 60 pontos, contra os 64 do quarto colocado Chelsea e 66 do terceiro Leicester, ambos com mais um jogo.
O United, com 70, somou o segundo desaire consecutivo, mas segue ‘sozinho’ na vice-liderança da Premier League já conquistada pelo rival Manchester City (80).
Mais cedo, no Villa Park, em Birmigham, Aston Villa e Everton ficaram-se pelo ‘nulo’ na partida em atraso da 19.ª ronda, em que o luso André Gomes saiu do banco de suplentes dos ‘toffees’, aos 67 minutos, para render o islandês Sigurdsson, enquanto o compatriota guarda-redes João Virgínia não foi utilizado por Carlo Ancelotti.
No lado dos ‘villans’, o internacional Jack Grealish, recuperado de lesão, voltou a ser opção para Dean Smith 13 jogos depois, mas não conseguiu ajudar a equipa a ascender ao 10.º lugar, mantendo o 11º, com 49. O Everton, oitavo, com 56, continua na luta por uma vaga que dê acesso às competições europeias em 2012/22.
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