Numa sessão organizada pela Escola Universitária Real Madrid-Universidade Europeia, o piloto de 38 anos garantiu que o próximo desafio da sua carreira será "na categoria máxima do desporto automóvel, seja na Fórmula 1, na resistência ou na IndyCar [competição de monolugares nos EUA]", disse.
Alonso, que contabiliza 32 vitórias na Fórmula 1, acredita ter "um bom nível físico e motivação". Para além disso, para competir no rali Dakar de todo-o-terreno, prova em que se estreou este ano, ainda tem "alguns anos pela frente".
Por isso, quer concentrar-se "na categoria máxima do automobilismo", numa altura em que o seu nome é apontado à Renault para substituir o australiano Daniel Ricciardo (de saída para a McLaren) em 2021.
Alonso admitiu, ainda, que a pandemia de covid-19 vai ter "um forte impacto na F1".
"Vai afetar toda a gente, sobretudo os que viviam com números inflacionados, como era o caso da Fórmula 1", disse o asturiano.
"Agora é preciso reduzir custos, uniformizar partes dos carros de forma a que mais de 50% seja igual para todos e haja uma pequena janela de desenvolvimento", frisou.
Fernando Alonso foi duas vezes campeão mundial de Fórmula 1, em 2005 e 2006, pela Benetton.
Abandonou a categoria em 2018, quando corria pela McLaren, para se dedicar ao Mundial de Resistência, que conquistou pela Toyota em 2019.
Em 2020, estreou-se no Rali Dakar de todo-o-terreno, terminando na 13.ª posição.
Comentários