O sistema, testado em torneios anteriores da FIFA, fornece um alerta automático de fora de jogo à equipa no VAR, recorrendo a uma tecnologia que tem por base a animação 3D.
Para a FIFA, a nova tecnologia de fora de jogo “oferece uma ferramenta de suporte para os árbitros no VAR e no relvado e ajuda-os a tomar as decisões mais precisas e rápidas”.
Após o uso bem-sucedido da tecnologia VAR no Mundial da Rússia, em 2018, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, disse que iria “aproveitar todo o potencial da tecnologia no futebol e aprimorar ainda mais o VAR”.
A nova tecnologia usa 12 câmaras montadas sob o teto do estádio para rastrear a bola e até 29 pontos de dados de cada jogador individual, 50 vezes por segundo, calculando a sua posição exata em campo.
“Esta tecnologia é o culminar de três anos de pesquisa e testes dedicados a fornecer o melhor para as equipas, jogadores e adeptos que irão ao Qatar no final deste ano, e a FIFA está orgulhosa desse trabalho”, disse Gianni Infantino.
O dirigente realça que “a FIFA está comprometida em aproveitar a tecnologia para melhorar o jogo de futebol em todos os níveis, e o uso da deteção semiautomática de fora de jogo no Mundial de 2022 é a evidência mais clara possível”.
O Mundial do Qatar, que conta com a presença de Portugal no grupo H, com as seleções do Uruguai, Coreia do Sul, esta orientada pelo português Paulo Bento, e Gana, decorre de 21 de novembro a 18 de dezembro de 2022.
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