Carlos Sainz fez a sua melhor volta em 1.30,984 minutos, deixando o britânico George Russell (Mercedes) na segunda posição, a 0,072 segundos, com o monegasco Charles Leclerc (Ferrari) em terceiro, a 0,079.
Pela primeira vez em cinco anos, nenhum dos dois Red Bull passou à derradeira das três fases de qualificação, com o mexicano Sérgio Pérez e o neerlandês Max Verstappen eliminados na Q2, na que foi a pior qualificação da Red Bull desde o GP da Rússia de 2018.
Pérez terminou em 13.º, depois de fazer um pião, enquanto Verstappen foi empurrado para fora da Q3 pelo neozelandês Liam Lawson, piloto substituto do australiano Daniel Ricciardo na Alpha Tauri, a equipa satélite da Red Bull.
A Federação Internacional do Automóvel (FIA) publicou uma diretiva técnica dias antes da prova de Singapura que parece ter afetado especialmente os Red Bull.
A FIA procurou restringir liberdades criativas ao nível da aerodinâmica, clarificando a rigidez de determinadas peças, como as asas dianteiras e traseiras.
Certo é que na primeira prova após essa clarificação, os dois Red Bull sofreram como não sofriam há cinco anos, numa temporada em que têm dominado de fio a pavio, com 14 vitórias em outras tantas corridas (12 para Verstappen e duas para Pérez).
“Já sabia que seria complicado chegar à ‘pole’ mas não esperava isto [o 11.º lugar]”, disse Max Verstappen aos jornalistas.
O bicampeão mundial queixou-se que, “nas travagens, não tinha carga [aerodinâmica]”, garantindo que não tem carro “para chegar ao pódio”.
“Nesta altura, o importante é percebermos porque foi tão mau. Isso é mais importante do que tentar marcar dois pontos este fim de semana”, concluiu.
Sem a sombra de Verstappen e da Red Bull, emergiu a Ferrari e o momento de forma de Carlos Sainz, que conquistou a segunda ‘pole’ consecutiva, quinta da carreira.
Mas, acima de tudo, emergiu um grande equilíbrio na frente, com os três primeiros separados por menos de uma décima de segundo e os cinco primeiros a caberem todos em meio segundo, com os britânicos Lando Norris (McLaren) em quarto e Lewis Hamilton (Mercedes) em quinto, a 0,501.
O GP de Singapura é a 15.ª de 22 corridas previstas, depois do cancelamento do GP da Emilia Romagna, em maio, devido às cheias que afetaram Itália.
Max Verstappen chega como líder até aqui incontestado, com 364 pontos, contra 219 de Sérgio Pérez, que é segundo, e os 170 de Fernando Alonso, que é terceiro.
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