Tal como na atual época, será a FPF a assumir os custos do processo, indicou em comunicado a LPFP.

“Temos feito a avaliação permanente da introdução deste projeto. Com algum tempo de antecedência, e planeando já as épocas futuras, tomámos a decisão de assumir os custos de mais um ano de vídeo-árbitro, para permitir a consolidação do projeto e continuar a ajudar os árbitros na sua tomada de decisão”, afirmou o presidente da FPF, Fernando Gomes, citado no comunicado.

O presidente da FPF faz também um balanço positivo da utilização do vídeo-árbitro esta temporada. “Os resultados são evidentes. Neste momento há 16 decisões revertidas. Seriam más decisões, que foram transformadas em boas decisões. Nem que fosse só uma ou duas já deveríamos estar satisfeitos com o processo”, sublinhou.

Ao mesmo tempo, Pedro Proença afirma que “desde a primeira hora que aplaudimos esta decisão da Direção da Federação de implementar o vídeo-árbitro". "Foi uma das primeiras ligas a ter esta tecnologia introduzida nas suas competições, e os resultados são extremamente positivos. O passo agora dado é a garantia de que este projeto tem condições de sustentabilidade, para que em 2018/19 possa prosseguir nas competições profissionais. Temos em primeiro lugar de agradecer à Federação pelo investimento que faz pelos clubes de futebol profissional, mas é também um investimento no futebol nacional”, observa o antigo árbitro.

“Qualquer sistema que fosse implementado de novo teria um processo normal de consolidação. Perceber que 16 decisões foram revertidas, só pode demonstrar o sucesso da implementação deste projeto”, acrescenta Proença lembrando que o VAR já é, atualmente, um caso de sucesso.

O processo do vídeo-árbitro encontra-se esta temporada em fase de testes, estando prevista para março de 2018 uma decisão definitiva por parte do International Board (IFAB).

O processo teve início a 05 de março de 2016, quando o International Board aprovou o vídeo-árbitro, com dois anos para restes, e em junho assinou o protocolo que incluiu Portugal entre seis países pioneiros, juntamente com Austrália, Brasil, Alemanha, Holanda e Estados Unidos.

[Artigo atualizado às 17h33]

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