“É completamente inaceitável qualquer tipo de agressão ou de violência contra qualquer treinador, qualquer adepto, qualquer ser humano. É totalmente inaceitável. Espero que encontrem as pessoas que o fizeram e que os castiguem bem”, atirou o técnico alemão, em conferência de imprensa, no Seixal.
Na terça-feira, após a derrota do FC Porto com o Club Brugge (0-4), em jogo da segunda jornada do Grupo B da Liga dos Campeões, a viatura na qual seguiam a mulher do treinador dos ‘dragões’ e dois dos filhos, Rodrigo, de 22 anos, que esteve no banco da partida frente ao tricampeão belga, e José, de sete, foi apedrejada.
Entretanto, o Comando Metropolitano do Porto da Polícia de Segurança Pública (PSP) comunicou na sexta-feira que já identificou os suspeitos do ato criminoso.
Ainda sobre incidentes fora do terreno de jogo, Roger Schmidt abordou também a situação de uma criança que foi obrigada a despir a camisola do Benfica para aceder à bancada para a qual tinha ingresso, na visita dos ‘encarnados’ ao Famalicão, na sexta jornada da I Liga.
O alemão lembrou que “há uma regra” que impede de “usar as camisolas” da equipa visitante “em certas zonas do estádio”, mas frisou que é necessário “repensar essa regra”.
“Não é aceitável que os jovens rapazes ou raparigas tenham de tirar a camisola no estádio. Não é bom e não é necessário. Temos de repensar essa regra porque não é bom para os adeptos, não é bom para o futebol e, especialmente, não é bom para as crianças”, considerou.
Schmidt abordou as duas situações que aconteceram fora das quatro linhas em encontros do FC Porto e do Benfica na véspera de os ‘encarnados’ receberem o Marítimo, em partida da sétima jornada da I Liga.
O encontro tem início marcado para as 18:00 de domingo, no Estádio da Luz, em Lisboa, e será arbitrado por António Nobre (AF Leiria).
A equipa orientada por Roger Schmidt procura manter o registo 100% vitorioso e a liderança do campeonato, enquanto os visitantes, agora treinados por João Henriques, chegam à Luz em último lugar e sem qualquer ponto no campeonato após seis derrotas consecutivas.
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