Em comunicado, o CD da FPF revela que o processo a Rui Costa foi instaurado “na sequência de participação disciplinar efetuada pela Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol” (APAF), por “declarações proferidas sob o enfoque do comportamento incorreto violador de deveres gerais”.

Após a derrota com o Gil Vicente, na 19.ª jornada da I Liga, o presidente dos ‘encarnados’ deixou críticas à arbitragem.

“Uma coisa é aquilo que nós não estamos a fazer dentro de campo, temos de fazer muito melhor. Outra coisa é aquilo que nos estão a fazer dentro de campo. […] Temos de fazer muito mais, mas isso não invalida que eu não exponha aqui aquilo que nos estão a fazer dentro de campo. Até ao dia de hoje, tentei manter uma postura construtiva no futebol português, até para meu prejuízo próprio, uma vez que os nossos adeptos se sentem prejudicados e até hoje não me ouviram falar de arbitragem. Tentei ser correto com o futebol português […], mas eu estou aqui para defender o Benfica. São casos a mais para continuar calado e, neste aspeto, até peço desculpa aos nossos adeptos por não ter ainda falado”, completou.

Também por participação da APAF foram abertos dois processos disciplinares à SAD do Benfica, por alegadas “ofensas à honra ou consideração de agentes de arbitragem”.