A França apresenta-se nesta final com duas alterações face ao onze apresentado nas meias-finais contra Marrocos: Dayot Upamecano e Adrien Rabiot regressam à titularidade depois de terem falhado esse jogo devido a doença, substituindo Ibrahima Konaté e Youssouf Fofana, respetivamente
Hugo Lloris ocupa a baliza, com Upamecano e Varane como centrais e Koundé e Hernandéz a ocupar as laterais.
O meio campo ficará a cargo de Rabiot, Tchouaméni e Griezmann. O trio de ataque é composto por Mbappé, Dembelé e Giroud.
Já da parte da Argentina, apenas uma alteração face ao onze que derrotou a Croácia na ronda anterior, saindo Leandro Paredes e regressando Ángel Di María.
Com Emiliano Martínez na baliza, a Alviceleste apresenta Romero, Otamendi no eixo da defesa, com Acuña e Molina nas alas.
O miolo do campo será ocupado por De Paul Enzo Fernández, Di María e Mac Allister, ficando o papel ofensivo na responsabilidade de Messi e Julián Álvarez.
Messi, um dos melhores da história, e Mbappé são colegas de equipa no Paris Saint-Germain e os principais candidatos ao troféu de melhor marcador da prova – que lideram, com cinco golos cada -, preparando-se para escrever o último capítulo a partir das 18:00 (15:00 em Lisboa), em Lusail, no Qatar, num encontro arbitrado pelo polaco Szymon Marciniak.
A seleção sul-americana sagrou-se pela primeira vez campeã mundial em 1978, na Argentina, e repetiu a proeza em 1986, no México, pela mão de Maradona, que encontra em Messi um digno sucessor, apesar de ter perdido a final de 2014, a terceira dos ‘albi-celestes’, depois dos desaires em 1930 e 1990.
A França chegou mais tarde ao primeiro cetro, em 1998, também em casa, voltando a erguer o troféu em 2018, na anterior edição, e procura hoje revalidar o título, algo que só foi conseguido por Itália (1934 e 1938) e Brasil (1958 e 1962).
Para o contrariar, a Argentina conta com Messi, que, aos 35 anos, tenta despedir-se de forma apoteótica do mais importante torneio mundial e conquistar o título que lhe tem escapado e do qual apenas se aproximou em 2014, na final perdida com a Alemanha, por 1-0, após prolongamento.
Aos 23 anos, Mbappé pode sagrar-se bicampeão e aspirar a igualar o brasileiro Pelé, único tricampeão mundial (1958, 1962 e 1970), depois de já ter sido decisivo na edição anterior, na qual marcou quatro golos, um dos quais na final, na vitória por 4-2 sobre a Croácia.
Antes daquele jogo, o avançado, um dos 10 repetentes da França no Mundial2022, 'bisou' no sensacional triunfo sobre a Argentina, por 4-3, nos oitavos de final, um resultado do qual os sul-americanos se quererão desforrar, contando para isso com a boa forma dos benfiquistas Otamendi e Enzo Fernández.
As duas seleções chegam à partida decisiva com apenas uma derrota. A Argentina entrou da pior forma, ao perder com foros de escândalo frente à Arábia Saudita, por 2-1, o único desaire nos últimos 42 jogos, enquanto a França foi batida pela Tunísia, por 1-0, numa altura em que já estava qualificada para os ‘oitavos’ e poupou vários titulares.
Os finalistas do Mundial2022 tiveram, em contrapartida, a vida mais facilitada nas meias-finais, com a Argentina a impor-se por 3-0 à Croácia e a França a bater Marrocos, ‘carrasco’ de Portugal nos ‘quartos’, por 2-0. No sábado, os europeus venceram os africanos por 2-1 na luta pelo terceiro lugar.
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