Depois de obter mais um título nacional, o atleta do Sporting apontou o dedo "a um dirigente [de um clube] da 2.ª Circular”: “não gosta de perder e está a tentar desestabilizar-me e denegrir a minha imagem”.
Recusando-se a nomear o alvo das acusações, o vice-campeão do mundo diz que, em Porto de Mós, ao longo do percurso do campeonato nacional "certas pessoas” tentaram desestabilizaá-lo, o que prejudicou a sua prestação.
"É mais um título que fica no meu palmarés, mas nem tudo foi positivo hoje", lamentou.
João Vieira tentou fazer "o melhor possível", mas a situação, sublinha, "já vem do ano passado".
"Isto está a tirar-me um bocado do sério. Eu trabalho corretamente, faço o meu melhor, respeito os outros. Quando ganho, sinto-me satisfeito, trabalho diariamente para isso. Pelos vistos há pessoas do outro lado da 2.ª Circular que não estão a aceitar isso bem e tentam denegrir a minha imagem. Não tenho a culpa que as pessoas não saibam perder", afirmou.
O internacional português espera que a situação não se continue a repetir: "Não quero que me chateiem a cabeça. Não me venham tentar desestabilizar nas provas. Não é dessa forma que vão conseguir ganhar. Espero que essas pessoas se retratem para não me chatear a sério. Se não me respeitam, vão dar-se muito mal".
Em Porto de Mós, o atleta assumiu ter a preparação "um pouco atrasada", depois da participação no Campeonato do Mundo em outubro de 2019, preferindo não marchar hoje os 50 km em Porto de Mós.
"Este ano resolvi não fazer aqui os 50 km. O meu objetivo é fazer os 50 km em maio, no Campeonato do Mundo das Nações, e depois preparar-me para os Jogos Olímpicos", disse João Vieira.
Antevendo um ano "cheio de desafios", o vice-campeão do mundo promete voltar à melhor forma o mais rapidamente possível.
“Vou treinar e fazer o meu melhor possível. Quero chegar aos Jogos Olímpicos e, naquele dia da minha prova, fazer o melhor. Vou para lá com a mesma postura dos últimos anos. Espero honrar o meu país, que represento há 26 anos", afirmou.
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