Questionado sobre a eventual importância acrescida do desafio frente ao Rio Ave, na mesma jornada em que pelo menos um dos rivais irá perder pontos, o técnico respondeu simplesmente que “o Rio Ave vale três pontos” e colocou o foco naquilo que o líder da prova tem de fazer no jogo de domingo e nos seus próprios objetivos.

“Tudo o que se passar nesta jornada, para nós, é indiferente. A única coisa que não é indiferente, é que queremos jogar e somar os três pontos. Temos essa responsabilidade e essa crença. Tudo o resto, não tem interesse, sabendo que podemos beneficiar de um ou outro resultado, mas isso faz parte do que é o jogo”, desvalorizou Jorge Jesus.

Sobre a partida de Vila do Conde, Jesus lembrou que o Benfica vai defrontar um adversário “com muita qualidade”, já demonstrada “ao longo dos anos e, agora, frente ao AC Milan” (pelo qual foi afastado da Liga Europa apenas nas grandes penalidades) e, por isso, espera da sua equipa uma resposta “dominante, à procura da vitória”, à semelhança do que “tem sido nestas três jornadas” anteriores.

Com ou sem o defesa central Vertonghen no ‘onze’ inicial, o técnico não levantou a ponta do véu, mas confirmou que o internacional belga vai ser convocado, apesar da lesão no osso malar da face.

“Durante a semana deu indicações positivas, treinou com máscara. Já não é um caso virgem no futebol mundial. [A sua utilização] tem muito a ver com a disponibilidade do jogador, se tem receios, se está focado e disponível para corresponder à equipa técnica”, comentou.

Em situação completamente distinta está o avançado Facundo Ferreyra, que o técnico ‘riscou’ definitivamente das opções, apesar de permitir que o argentino se treine com o plantel principal das ‘águias’.

“Não faz parte dos planos neste momento. Mas como treinador, com o respeito que tenho de ter pelos atletas, que eu também já fui, e por ter essa sensibilidade, pedi para que treinasse connosco, mas não a pensar que podia ser um jogador que desse continuidade à minha ideia. Mas é jogador do Benfica, está inserido no trabalho e, saindo, vai chegar ao clube para onde for em melhores condições”, explicou o treinador.

Voltando ao mercado de transferências, apesar de, neste momento, ser um tema “fora do contexto”, Jesus assumiu que ficou satisfeito, apesar de os treinadores “nunca ficarem completamente satisfeitos”, e garantiu que o Benfica “fez tudo o que foi possível e impossível para satisfazer os interesses da equipa”.

O que ainda não foi possível, para já, foi a chegada do defesa central Lucas Veríssimo, do Santos (Brasil), que o técnico assumiu que foi sempre “um jogador que esteve na agenda” do Benfica, além de deixar em aberto uma futura transferência.

“O que vai acontecer daqui para a frente, vocês sabem tão bem como eu. Mas ele não faz parte do Benfica neste momento e tenho é de pensar no meu adversário, o Rio Ave, e nos jogadores que tenho disponíveis, e, quando chegar a altura de pensar no Lucas Veríssimo, vamos pensar. É um excelente jogador e sempre fiz força para que fizesse parte dos planos do Benfica. Quando, não sei. Mas que o conheço bem, é um facto”, comentou Jesus.

O Benfica, com nove pontos, visita o Rio Ave, 13.º colocado, com três, no domingo, às 20:00, numa partida da quarta jornada da I Liga, na qual os ‘encarnados’ pretendem manter o ‘pleno’ de vitórias e reforçar a liderança na classificação.

Quando subirem ao relvado, em Vila do Conde, os jogadores do Benfica já vão conhecer o resultado do clássico entre Sporting e FC Porto, que se disputa hoje, em Lisboa.

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