“Penso que o clube não deve pagar pelos cânticos racistas que ninguém quer ouvir. Está na altura de aplicar a responsabilidade individual, quando a tecnologia assim o permitir, como é o caso do nosso estádio”, disse o advogado da Juventus, Luigi Chiappero, em reação ao castigo.
Na partida frente ao Nápoles, o defesa franco-senegalês da equipa napolitana Kalidou Koulibaly foi visado com cânticos imitando sons de macacos por parte de adeptos da Juventus, o que levou a federação italiana a aplicar o castigo no próximo jogo em casa para a Liga italiana, em 20 de outubro, frente ao Génova, da nona jornada.
“Há uma diferença evidente no tratamento dado à Juventus em relação aos outros clubes", queixou-se Chiappero, reagindo também à multa de 10.000 euros aplicada ao clube de Turim por parte da federação italiana.
A Juventus tinha sido castigada com um jogo em que dois setores do seu estádio – ocupados pelas claques – vão estar interditos ao público na sequência dos cânticos racistas durante o último jogo com o Nápoles, que terminou com o triunfo do clube de Turim por 3-1.
De acordo com a decisão anunciada na página oficial da Liga italiana de futebol, a Juventus, onde joga o internacional português Cristiano Ronaldo, está “obrigada a disputar um encontro sem espetadores nesses setores”, além de ter de pagar “uma multa no valor de 10.000 euros”.
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