“Slater é o surfista mais vitorioso de todos os tempos e tem 56 vitórias em eventos do circuito mundial, cinco das quais em Teahupo’o, no Taiti (2000, 2003, 2005, 2011 e 2016), e quatro em Cloudbreak, em Fiji (2005, 2008, 2011 e 2012)”, realçou em comunicado a WSL.
Aos 52 anos, Kelly Slater ficou na 32.ª posição do ranking mundial e foi vítima do corte do meio da época da WSL (tal como o português Frederico Morais, em 29.º), sendo despromovido para o circuito secundário pelo segundo ano consecutivo.
Só que o ‘rei do surf’ recebeu o convite da WSL para correr a 100% no circuito mundial de 2024, algo que o manteve a competir entre a elite, mas que já não vai acontecer em 2025, já que a WSL revelou hoje que um dos ‘wildcards’ para a próxima temporada vai para o brasileiro João Chianca, que falhou esta época por lesão, e o outro para o bicampeão mundial Filipe Toledo (Brasil), que é o detentor do título, mas optou por fazer uma pausa na carreira durante este ano.
Do lado feminino, a australiana Stephanie Gilmore, oito vezes campeã mundial, e que também interrompeu a carreira profissional em 2024, e a norte-americana Lakey Peterson, que ficou abaixo do ‘cut’, foram as convidadas para voltar a competir no circuito de elite em 2025.
Quanto a Kelly Slater, depois de ficar novamente abaixo do ‘cut’ da WSL e de também falhar o objetivo assumido de disputar os Jogos Olímpicos de Paris2024, tal como acontecera com Tóquio2020, na estreia da modalidade, o maior surfista de todos os tempos assumiu há cerca de uma semana, quando foi eliminado da etapa de Margaret River, na Austrália, que ia deixar de competir a tempo inteiro.
Mas deixou logo em aberto a possibilidade de participar nalguns eventos como convidado, dizendo até que gostava de competir nas provas do Taiti, de Fiji e do Havai (Pipeline). Os dois primeiros desejos já vão ser cumpridos em maio (Teahupo’o) e em agosto (Cloudbreak).
Quem também vai competir no Taiti – onde vai decorrer a competição de surf de Paris2024 – é a havaiana Carissa Moore, pentacampeã mundial que decidiu tirar em 2024 um ano sabático mas aceitou os convites para a primeira etapa do ano, em Pipeline, e agora para Teahupo’o, num treino de excelência para os Jogos em que vai participar pelos Estados Unidos.
A WSL anunciou ainda que Kelly Slater vai igualmente participar na primeira prova das Challenger Series (circuito secundário), na Gold Coast, Austrália, que começa já em 27 de abril e em que também estará presente o português Frederico Morais.
São as Challenger Series que dão acesso ao circuito principal da WSL, estando previstas seis etapas, uma delas, a quinta e penúltima, na Praia de Ribeira D’Ilhas, na Ericeira, entre 29 de setembro e 06 de outubro.
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