“Estou feliz por ter batido estes dois [Loeb e Solberg] em condições meteorológicas estilo [rali] Monte Carlo”, disse, depois de subir ao pódio.
O sueco explicou que apesar do bom ritmo em Barcelona e ontem [sábado], aqui em Montalegre, só hoje é que conseguiu verdadeiramente mostrar a sua velocidade.
O campeão em título e vencedor da etapa portuguesa em 2015 realçou as condições difíceis do dia, mas considerou não ter havido uma verdadeira luta na frente, regozijando-se com a consolidação do campeonato.
Johan Kristoffersson venceu a corrida final da segunda etapa do Mundial de Ralicrosse, mantendo a liderança do campeonato com 53 pontos.
Depois de conquistar a etapa inaugural, realizada em Barcelona, o sueco voltou a dominar, agora em terras portuguesas, depois de um primeiro dia discreto, no qual foi terceiro e sexto nas primeiras duas qualificativas.
Já o segundo classificado, o francês Sébastien Loeb (Peugeot 208) admitiu dificuldades no dia decisivo, após um sábado em que dominou, terminando na frente.
“Houve condições extremas com a queda de neve, o que é pouco habitual. Na meia-final, estava com pneus `sliks´ quando começou a nevar, o que não foi fácil, mas no final estar nesta posição é bom”, frisou.
Também Peter Solberg (Wolkswagen Polo R), terceiro, reconheceu ter sido difícil passar de piso seco para piso molhado, destacando o trabalho da equipa nos “pequenos detalhes” para colocar dois carros no pódio.
“Todas as equipas estão a evoluir muito e, cada vez mais, é necessário preparar tudo ao pormenor”, entendeu, sublinhando ainda ter desfrutado da luta com o francês Sébastien Loeb.
Depois de Montalegre, o Mundial de Ralicrosse segue para Mettet, na Bélgica, e termina em novembro na Cidade do Cabo, na África do Sul.
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