A campeã do mundo em 2019, juntamente com a lançadora de dardo Yiselena Ballar e um terceiro membro da equipa, “deixaram a delegação, facto que constitui um ato de grave indisciplina”, revelou o Instituto Cubano do Desporto.
De acordo com os media não estatais, a atleta escapou da comitiva na viagem de volta, aproveitando a escala em Miami.
Yaimé Pérez, de 31 anos, foi somente sétima nuns mundiais atípicos, já que, pela primeira vez na sua história, Cuba não conquistou qualquer medalha.
Em 28 de junho, tinha sido o campeão olímpico e tricampeão mundial de boxe Andy Cruz a ser surpreendido numa tentativa de saída “ilegal” de Cuba, acabando, há uma semana, expulso do sistema desportivo do país.
Meses antes, o lutador Ismael Borrero, campeão olímpico no Rio2016, e o canoísta Fernando Dayán Jorge, medalha de ouro em Tóquio2020, também fugiram de Cuba.
Mais recentemente, Jordan Diaz, a maior promessa do triplo salto cubano, trocou o país por Espanha, em processo semelhante ao de Pedro Pablo Pichardo, que se tornou português, garantindo ao país a única medalha de ouro em Tóquio2020 e a sétima de ouro em mundiais de atletismo, agora em Eugene.
Com escassez de alimentos, remédios e combustível, Cuba vive uma profunda crise económica e social, motivada pela covid-19 e pelo bloqueio, de décadas, dos Estados Unidos, que tem motivado uma onda migratória ímpar.
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