Num comunicado conjunto divulgado após duas horas de reunião, que decorreu nas instalações da Liga, as duas entidades, lideradas pelos respetivos presidentes, Pedro Proença (LPFP) e Luciano Gonçalves (APAF), deram também conta da intenção de “sistematizar o diálogo” entre ambas, estabelecendo para isso um plano de encontros futuros.

A ideia subjacente a esses encontros é a de “trabalhar em conjunto para fomentar condições de serenidade, respeito e segurança entre os intervenientes do futebol profissional”, em consonância com “os valores desportivos e na defesa intransigente da credibilidade das competições, dos que delas desfrutam e dos que nelas investem”.

Recorde-se que os árbitros de primeira categoria chegaram a pedir dispensa aos jogos, mas acabaram por recuar, dando um prazo de 20 dias aos clubes e demais agentes desportivos para acabarem com todas as insinuações que “coloquem em causa a honra e o bom nome” dos juízes.

Num comunicado emitido na passada quinta-feira, a APAF fez saber que, caso este pressuposto não se verifique, a ausência dos árbitros nas competições profissionais será um facto, especificando mesmo que não podem ser utilizadas expressões como “polvo, padre, diácono ou apito dourado”, frequentemente usadas na troca de acusações entre FC Porto, Benfica e Sporting, e que não tolerarão acusações de erros propositados, de prejuízo sempre do mesmo clube ou referências diretas ou indiretas a qualquer ato não provado de corrupção”.

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