“Não podia ter conseguido nem sequer uma se não fossem os meus companheiros de equipa. Este prémio é um reconhecimento a todo o plantel”, disse o jogador do FC Barcelona, agradecendo, nomeadamente, aos presentes Jordi Alba e Luís Suárez, que considerou “dois dos grandes culpados” pela conquista.
Messi, que na presente temporada já tinha sido galardoado com o ‘The Best’, prémio da FIFA para melhor jogador da época 2018/19, arrebatou o troféu pela terceira época consecutiva, numa época em que comandou o ‘Barça’ ao oitavo título em 11 anos.
“A ‘Champions’ é algo especial, que queremos ganhar todos os anos, mas a Liga é o mais importante. É muito difícil não estar bem na Liga, e na Taça, e depois aparecer bem na ‘Champions’. O nosso objetivo passa por conquistar tudo”, explicou.
O argentino recebeu o prémio no dia em que se cumpre o 15.º aniversário da estreia na equipa principal do FC Barcelona, com 17 anos e 114 dias, no reduto do Espanyol, onde entrou aos 82 minutos, para o lugar do internacional luso Deco, que tinha marcado o único golo do encontro, aos nove.
No decorrer da cerimónia, o jogador do ‘Barça’ respondeu também a perguntas, mais pessoais, deixadas em vídeos por algumas crianças, sendo que também foi possível assistir a um trecho do espetáculo ‘Messi 10 Cirque du Soleil’.
Messi arrebatou pela sexta vez o troféu, ao marcar 36 golos (72 pontos) na edição 2018/19 da Liga espanhola, contra 33 (66) do francês Kylian Mbappé (Paris Saint-Germain) na ‘Ligue 1’, e 26 (52) do italiano Fabio Quagliarella (Sampdoria) na ‘Serie A’.
Na Liga espanhola 2018/19, o argentino, que disputou 34 jogos, ficou 11 vezes em ‘branco’, apontou 13 vezes um golo, ‘bisou’ em sete ocasiões e logrou ainda três ‘hat-tricks’, sendo que ainda fez 13 assistências.
Com mais esta conquista, o argentino, que já havia arrebatado a Bota de Ouro em 2009/10 (com 34 golos), 2011/12 (50), 2012/13 (46), 2016/17 (37) e 2017/18 (34), destacou-se ainda mais na liderança do ‘ranking’ do prémio, criado em 1967/68.
O ‘10’ do ‘Barça’, atualmente com 32 anos, conta agora mais dois troféus do que o português Cristiano Ronaldo, vencedor em 2007/08, ao serviço do Manchester United, e 2010/11, 2013/14 e 2014/15, pelo Real Madrid.
Na lista de vencedores seguem mais dois portugueses, igualados no terceiro posto com mais sete jogadores, o benfiquista Eusébio, ‘rei’ em 1967/68 e 72/73, e o portista Fernando Gomes, o melhor em 1982/83 e 84/85.
O brasileiro Mário Jardel, graças aos 36 golos pelo FC Porto em 1998/99 e aos 42 pelo Sporting em 2001/02, também integra o lote de futebolistas com dois troféus, enquanto o argentino Hector Yazalde soma um, pelos 46 pelos ‘leões’ em 1973/74.
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