A medida aplica-se porque o técnico, de 37 anos, ainda não possuiu o grau IV de treinador, premissa necessária no âmbito do procedimento de licenciamento dos clubes pela UEFA, para a inscrição nas competições europeias da próxima época.
O organismo que tutela o futebol na Europa não transpôs para as suas diretivas uma alteração ao regulamento das competições nacionais, aprovada no início da época, que permite que um técnico que tenha subido de escalão, e se mantenha na equipa, possa, na época subsequente, continuar como técnico principal na época, mesmo tendo o nível III de treinador.
Foi o caso de Luís Freire, que na temporada de 2021/22 levou o Rio Ave ao principal escalão nacional, podendo esta época ser apontado como treinador principal até abertura do novo curso de formação para o grau IV, que se inicia em 08 de maio.
Essa divergência entre os regulamentos da UEFA e da Liga Portuguesa forçará a que, temporariamente, Luís Freire não possa surgir como técnico principal dos vila-condense, algo que, na prática, só se reflete a nível logístico.
“A situação em nada belisca os nossos objetivos e o nosso trabalho, bem como a imagem do Rio Ave e do futebol português, tratando-se apenas de garantir pressupostos regulamentares, que nos ultrapassam”, esclareceram os vila-condenses, em comunicado.
A alteração entre no imediato em vigor, sendo que na ficha do jogo de hoje, entre Rio Ave e Arouca, da jornada 30 da I Liga de futebol, surge Vítor Vinha como treinador principal dos vila-condenses.
Comentários