Luís Rodrigues completou “A grande rota dos baleeiros” em 17:32.48 horas, tendo iniciado a prova às 19:00 horas locais (20:00 em Lisboa) de sexta-feira, num percurso que se iniciou no Porto do Salão e terminou no Varadouro, na Horta, ilha do Faial.

Nesta prova de 126 quilómetros, não houve vencedora feminina, já que nenhuma atleta conseguiu terminar a prova.

No trail ilha azul, com uma extensão de 70 quilómetros, o vencedor da geral masculina foi o espanhol Tòfol Castanyer, com o tempo de 6:24.31 horas e, na geral feminina, Elizabeth Noakes.

O casal sul-africano Landie e Christiaan Greyling arrecadaram a vitória nos seus respetivos escalões na prova de 48 quilómetros, intitulada "Faial costa a costa", com Landie a destacar-se nos femininos com um tempo de 4:21.56 horas e Christiaan nos masculinos, em 3:54.07 horas.

O ‘Trail dos Vulcões’, com uma distância de 22 quilómetros e umas das provas com maior número de participantes, teve como vencedora Mariana Delgado, em 2:43:54 horas, e, nos masculinos, Tsubasa Fuji, que terminou o percurso em 2:01:22, e que na última sexta-feira já se tinha sagrado vencedor masculino do "Km Vertical", que decorreu na Montanha do Pico, num tempo de 32.33 minutos.

Na geral feminina, mais um vencedor repetente, já que Landie Greyling arrecadou a vitória, com 40.06 minutos na prova de Skyrunning, que percorre uma distância aproximada de 3,5 km e sobe em altitude 1.000 metros de desnível positivo, no trilho de acesso à Montanha do Pico.

No ‘Trail das Baías’, Fábio Correia conseguiu terminar os 25 quilómetros de distância em menor tempo (2:25.27 horas) e na geral feminina destacou-se Célia Vital (3:33.24).

O Azores Trail Run, que terminou hoje na ilha do Faial, contou com cerca de 700 atletas de 23 nacionalidades e com condições meteorológicas adversas, reconheceu o diretor da prova.

“As condições meteorológicas não foram as ideais, com chuva, vento forte e frio nas zonas mais elevadas, obrigando a alterar a meta do Vulcão dos Capelinhos para o Varadouro, mas a natureza é mesmo assim, imprevisível”, considerou Mário Leal.