O português da Tech3 testou diferentes soluções ao longo do dia, nomeadamente um novo chassis, um escape e um novo assento, para além de novas configurações de eletrónica da sua RC16, tendo realizado 77 voltas ao traçado Angel Nieto.
Miguel Oliveira realizou a melhor volta em 1.38,649 minutos, 245 milésimos de segundo mais rápido do que o melhor tempo conseguido ao longo do fim de semana do Grande Prémio de Espanha, neste mesmo circuito de Jerez de la Frontera.
“Foi um dia longo, porque tínhamos muitas coisas para testar. Mas, acabou por ser positivo, porque fui muito mais rápido com a mota com as especificações de corrida do que ontem [domingo]. Só não consegui uma volta rápida no final”, explicou, apontando para uma má escolha de pneus.
Miguel Oliveira explicou que usou “um pneu médio na frente e um macio atrás, o que não foi a melhor escolha”, obrigando-o a “parar para trocar o pneu dianteiro”.
“Acabei por continuar com o pneu traseiro usado e não consegui fazer a volta ideal. Estou um pouco desapontado, mas consegui testar algumas coisas que me parecem ter grande potencial para me ajudar no futuro”, acrescentou.
O piloto da KTM revelou ter-se sentido “muito melhor com a mota” e, por isso, considerou que “foi um dia de testes positivo pelo ritmo e não pelo tempo” realizado.
“A ideia é que estas soluções que encontrámos aqui em Jerez nos ajudem nas próximas corridas, apesar de as características dos circuitos agora mudarem ligeiramente”, explicou Miguel Oliveira.
O português concluiu a jornada a 2,270 segundos do francês Fabio Quartararo (Yamaha), que já tinha sido o autor da ‘pole position’ para a corrida de domingo.
Hoje, Quartararo fez a melhor volta em 1.36,379 minutos, batendo o seu resultado da qualificação, que já era o novo recorde do circuito, por quase meio segundo.
A próxima prova do Mundial de MotoGP é o Grande Prémio de França, em 19 de maio.
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