Em declarações prestadas aos jornalistas já no circuito de Jerez de la Frontera, onde se disputa a segunda corrida da temporada de 2020, o piloto de Almada admitiu já não estar “tão concentrado no ritmo de corrida” como na prova anterior.
“Podemos sempre melhorar qualquer coisa, mas isso irá surgir naturalmente, fruto do nosso trabalho. O objetivo é poder qualificar muito mais à frente e isso aumenta drasticamente a possibilidade de lutar por um melhor resultado na corrida. É o nosso objetivo e desde sexta-feira que iremos trabalhar nele”, afiançou o piloto da Tech3 KTM.
O calor intenso que se faz sentir no sul de Espanha, onde se situa o circuito andaluz, é um dos principais obstáculos para os pilotos.
“[No domingo] estava de rastos. Acabei a corrida muito cansado. O desgaste físico aumenta muito com o calor”, frisou Miguel Oliveira. “Esta segunda corrida não será mais fácil, mas, pelo menos, já sabemos o que iremos enfrentar”, disse ainda.
A fazer companhia ao piloto português na grelha de partida deverá estar o espanhol Marc Márquez (Honda), que recuperou de uma cirurgia ao úmero direito a que foi submetido na terça-feira e que viu os médicos do campeonato autorizarem a sua participação na prova.
“É sempre um risco. [A lesão] pode dar algum desconforto. Mas a placa está a segurar o osso. É uma questão de gerir a dor. O risco está sempre lá porque em caso de queda aquilo pode ‘desmontar-se'”, concluiu o piloto.
Após uma corrida realizada das 13 que estão atualmente confirmadas no Mundial de MotoGP, Miguel Oliveira ocupa a oitava posição, com oito pontos, a 17 do líder, o francês Fabio Quartararo (Yamaha).
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