Citado hoje pelo jornal italiano Gazzetta dello Sport, Mihajlovic, de 49 anos, descreve a forma como chegou a acordo com o ex-presidente dos ‘leões’, Bruno de Carvalho, para um contrato de três anos, assinado a 18 de junho. Porém, a destituição de Bruno de Carvalho em Assembleia Geral no dia 23 precipitou a entrada em funções da Comissão de Gestão, que anulou o vínculo do sérvio a 27 de junho, quatro dias antes de entrar em vigor.

“O clube despediu-me do cargo alegando que ainda não tinha passado o período experimental previsto pelos regulamentos portugueses para contratos entre clubes e treinadores. Mas esta justificação é absolutamente infundada, já que na altura o contrato não tinha sequer começado e eu ainda estava de férias na Sardenha”, declarou.

Mihajlovic revelou que ele e a sua equipa técnica derem instruções ao seu advogado, o ex-diretor da FIFA Paolo Lombardi, “para proceder perante o TAD de Lausana no sentido de se obter o ressarcimento previsto em caso de despedimento”. Os documentos deram entrada no tribunal sediado na Suíça na sexta-feira.

“Agora espero, não posso fazer outra coisa. Tem sido um verão longo. Demasiado para o meu gosto. Em 30 anos de carreira como futebolista e treinador, nunca me tinha acontecido assistir a um comportamento semelhante. Vou fazer valer os meus direitos até ao fim, isso é certo”, acrescentou.

O despedimento de Mihajlovic do Sporting foi oficializado em 28 de junho pela SAD ‘leonina’, liderada por Sousa Cintra, num comunicado a informar o mercado de que tinha procedido “à denúncia, durante o período experimental, com efeitos imediatos, do contrato de trabalho” do treinador.

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