"Sofri muito. Eu acabei de dizer aos jogadores uma coisa tão simples como isto: Marrocos é uma boa equipa, perdeu com o Irão por azar, hoje não tinha nada a perder e, portanto, jogou tudo. Tinha aqui mais de 20 e tal mil pessoas, portanto, o estádio estava mais para o lado de Marrocos", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
Em declarações à SIC, no final do jogo, em Moscovo, o chefe de Estado acrescentou: "Portugal tem de se convencer de que é campeão da Europa. A bola não queima. Demos um passo importante e agora no próximo jogo temos de entrar em campo para ganhar, mesmo que o empate chegue, para ganhar".
"Foi isso que eu disse. E depois, claro, felicitei o Rui Patrício por aquela defesa do outro mundo e o Cristiano Ronaldo pelo golo no momento adequado. É bom que marquemos nos primeiros cinco minutos, dá outra segurança", completou.
Segundo o Presidente da República, apesar do sofrimento partilhado por milhões de portugueses - "eu sofri que me fartei, sofremos todos" – o importante é que "este passo está dado" e os jogadores "estão muito motivados".
"Realmente, há dias em que corre muito bem e há dias em que corre menos bem. Mas, no fim senti, pela forma como aderiam às minhas palavras, que eles próprios são os primeiros a perceber que o próximo jogo tem de ser melhor do que este", relatou.
Marcelo Rebelo de Sousa mostrou-se confiante na melhoria da prestação da seleção portuguesa no terceiro e último jogo da fase de grupos, contra o Irão treinado pelo português Carlos Queiroz, na segunda-feira: "Não basta ganhar, tem de ser melhor do que este – e vai ser melhor do que este".
Questionado sobre quando voltará à Rússia para ver ao vivo a seleção portuguesa, o chefe de Estado referiu que no próximo jogo estará o primeiro-ministro, António Costa.
"Eu volto, em princípio, nos oitavos de final", adiantou.
A equipa portuguesa, campeã europeia em título, integra o Grupo B da fase final do Campeonato do Mundo de Futebol de 2018, disputado na Rússia, e no primeiro jogo, no dia 15, empatou com Espanha 3-3.
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