Um autogolo de Yarmolenko, aos 34 minutos, a desviar um livre de Gareth Bale, selou o apuramento dos galeses, que só tinham estado no Mundial em 1958, ano em que terminaram no sexto lugar, ao perderem nos ‘quartos’ com o Brasil (0-1), ‘culpa’ de Pelé.
A formação britânica é a 13.ª e última seleção europeia a garantir o apuramento, juntando-se a Alemanha, Bélgica, Croácia, Dinamarca, Espanha, França, Inglaterra, Países Baixos, Polónia, Portugal, Sérvia e Suíça.
Na fase final, também já estão cinco seleções de África (Camarões, Gana, Marrocos, Senegal e Tunísia), quatro da América do Sul (Argentina, Brasil, Equador e Uruguai), cinco da Ásia (Arábia Saudita, Coreia do Sul, Irão, Japão e o anfitrião Qatar) e três da CONCACAF (Canadá, Estados Unidos e México).
As últimas duas vagas serão para os vencedores de dois ‘play-offs’ intercontinentais, um entre os quintos de Ásia (Austrália ou Emirados Árabes Unidos, que se defrontam na terça-feira) e América do Sul (Peru), em 13 de junho, e outro entre Costa Rica e Nova Zelândia, em 14.
O Mundial de 2022 realiza-se no Qatar, de 21 de novembro a 18 de dezembro.
Bale diz que qualificação do País de Gales é o "sonho" da carreira
O ‘capitão’ do País de Gales, Gareth Bale, afirmou hoje que o apuramento para o Mundial2022 é o “sonho” da sua carreira e algo que sempre desejou desde que fez a sua estreia no futebol profissional.
“Isto significa tudo. É a última peça deste ‘puzzle’ e acabou como todos queríamos. Agora, é hora de celebrar. É um sonho. Trabalhei para isto desde que fiz a minha estreia. É difícil colocar em palavras. Fazer isto pelo país, por nós, pelas nossas famílias é algo único. É incrível e algo de que ficarei orgulhoso até ao fim da minha vida”, afirmou Bale, em declarações aos jornalistas, em Cardiff.
(Artigo atualizado às 21:16)
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