Nélson Évora, que falava à margem da sua homenagem pelos 10 anos da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, integrada no programa ‘Portugal sou eu', garantiu também ser tão otimista ao ponto de já se estar a ver em Tóquio, em 2020.

"Estou já a pensar nas medalhas. É uma grande responsabilidade, mas não tenho como escapar dela. Quero estar nesses Jogos Olímpicos e fazer melhor de sempre e permitir que a sorte esteja do meu lado para poder trazer aquilo que tanto ambiciono”, disse.

Para Nélson Évora, o importante é pensar ano a ano e já em 2019 tem o campeonato do mundo de atletismo. Esta prova irá contar também com Pedro Pichardo, cubano que hoje viu ser-lhe concedida a nacionalidade portuguesa.

Questionado sobre como irá trabalhar com outro atleta na luta pelas medalhas, Nélson Évora foi parco em palavra e não se quis alongar sobre o assunto.

"Não é uma questão que me diga respeito. Já disse tudo o que tinha a dizer sobre esse assunto. Acho que não tenho nada a dizer. Não me compete opinar sobre isso. Já falei demasiado sobre esse assunto. Já todos sabem aquilo que penso. Todos temos o mesmo sentimento. É pena que todos não ajam em concordância com aquilo que pensam”, criticou.

Em relação à comemoração do 10.º aniversário da medalha de ouro de Pequim2008, o atleta do triplo salto garante que não pensa muito nesse momento.

“Quando estamos no ativo, não nos fixamos naquilo que fizemos, mas naquilo que queremos fazer. A realidade é que este ano é caso para dizer ‘uau' já faz 10 anos! Fixo-me na minha ambição e na minha vontade de ir contra todas as estatísticas e fazer coisas especiais. Tenho o mundial no próximo ano. São os últimos dois anos antes de acabar este ciclo olímpico. Quero ganhar medalhas de ouro para Portugal. Quero fazer saltos gigantes para poder entrar na história do triplo salto mundial”, prometeu.

No discurso de homenagem, Nélson Évora, em tom de boa disposição, disse que não há muitas pessoas com tão bom gosto quanto ele. Motivo pelo qual se mudou do Benfica para o Sporting.

"Mudei para um clube que acreditou que é possível ir mais além. Um clube que acreditou que não era o fim", realçou, destacando que não sofreu com o período conturbado vivido no Sporting e que culminou com a eleição de Frederico Varandas para a presidência.

O campeão olímpico foi claro: "Nós, os desportistas, temos de estar focados no nosso trabalho. Dentro de muito poucos anos o Sporting será a melhor marca a nível internacional. Frederico Varandas é o nosso presidente. Dou os parabéns a todos os sportinguistas que foram votar. É a prova que todos amam o seu clube. Não pude estar presente por questões profissionais. Sou otimista e sei que vai tudo correr bem”.

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