O país do hemisfério sul tornou-se, assim, numa das primeiras nações a abrir as portas dos estádios, graças ao sucesso conseguido no combate ao novo coronavírus, uma vez que não registou qualquer novo caso positivo de covid-19 nas últimas três semanas e na derradeira deu como curados todos os pacientes infetados que sobreviveram ao vírus, registando apenas 22 mortos.

O regresso às bancadas dos espetadores, que lotaram os cerca de 22.000 lugares do Estádio Forsyth Barr, em Dunedin, foi feito sem máscaras ou quaisquer medidas de distanciamento social, para gáudio dos adeptos de râguebi e dos responsáveis políticos do país.

“É massivo. É uma estreia mundial e um prémio para o esforço dos cinco milhões de neozelandeses”, disse o ministro do desporto do país onde a modalidade da bola oval é ‘rainha’, Grant Robertson.

Apesar de várias competições desportivas terem já sido retomadas, à porta fechada, um pouco por todo o mundo, o Super Rugby é o primeiro grande evento desportivo a nível mundial a realizar-se sem restrições de público nas bancadas desde a declaração de pandemia, em março.

A competição profissional de franquias do hemisfério sul, que costuma ser disputada por 15 equipas de Nova Zelândia, África do Sul, Austrália, Argentina e Japão foi, no entanto, ‘confinada’ este ano aos cinco participantes neozelandeses: Highlanders, Chiefs, Blues, Crusaders e Hurricanes.

O espetáculo no relvado esteve ‘à altura’, com os Highlanders de Otago a vencerem os Chiefs de Waikato pela margem mínima, graças a um pontapé de ressalto de Bryn Gatland no último minuto, que negou o triunfo à equipa orientada pelo seu pai, Warren Gatland, antigo selecionador do País de Gales e dos British Lions.

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