“No Chelsea treinei grandes jogadores, mas treinar Cristiano Ronaldo é estar um degrau acima. Espero poder ajudá-lo a bater novos recordes”, disse Maurizio Sarri na apresentação como treinador dos octocampeões italianos.
Sarri, que cumpriu apenas um dos três anos de contrato que tinha com os ingleses do Chelsea, disse ter “sentido necessidade de regressar a Itália”.
O técnico admitiu que o seu antecessor na equipa de Turim, Massimiliano Allegri, deixa um legado pesado: “Ganhar o que ele ganhou é muito difícil, quero ver a equipa com a mesma garra que tinha com ele”.
O italiano, de 60 anos, admite que a sua chegada pode ser vista com “ceticismo”, tal como lhe aconteceu em outros clubes, mas disse que esse sentimento se combate “com resultados”.
Fabio Paratici, diretor desportivo da Juventus, garantiu que Sarri “sempre foi a primeira escolha”, mas assegurou que o clube italiano sempre respeitou o facto de ele ter contrato com outro clube, agradecendo “o profissionalismo do Chelsea”.
Na Juventus, o treinador sucede ao seu compatriota Massimiliano Allegri, que esteve nos últimos cinco títulos na Série A, mas falhou, uma vez mais, as ambições na Liga dos Campeões, ao ser eliminado pelo Ajax nos quartos de final.
Sarri fez toda a carreira em Itália, onde começou em 1993/94 no Craviglia, passando por equipas amadoras, como o Valderna, Sansovino, Sangiovannese, Grosseto, Alessandria e Sorrento, além de Pescara e Verona.
A partir de 2013, orientou o Empoli durante três épocas e deu o salto para o Nápoles, onde também permaneceu três anos, antes da única temporada em Inglaterra, na qual conquistou a Liga Europa ao serviço do Chelsea.
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