“Estou mesmo muito feliz por ter entrado no ‘top-100’. Sempre foi o meu sonho entrar nos famosos 100 primeiros, mas agora olho para a frente e procuro ir mais longe ainda”, confessou o maiato, que virtualmente ocupa a 92.ª posição.
O número dois nacional, de 25 anos, esteve por duas vezes em vantagem diante do chinês Yibing Wu (174.º ATP), mas acabou por perder pelos parciais 7-6 (7-3), 6-7 (4-7), 6-4, 4-6 e 4-6, num encontro que demorou três horas e 46 minutos.
“Nem sempre é mais fácil perder assim. Foi muito difícil perder o encontro depois de ter lutado tanto. Achei que devia ter ganho e tinha o que precisava para ganhar. O ténis é mesmo assim. Olho para trás e só tenho de estar feliz por ter chegado aqui e ainda ter mais oportunidades nos pares com o Francisco [Cabral]”, avançou.
Além de sublinhar que “não faltou nada” para levar a melhor no quadro de singulares, “foi mesmo só um ponto ou dois que fizeram a diferença, às vezes uma bola na linha poderia ter mudado tudo”, Nuno Borges reconhece agora estar plenamente concentrado na segunda ronda de pares, ao lado do amigo Francisco Cabral.
“Agora sim, estou focado nos pares. Estamos prontos para a segunda ronda. Faremos a preparação como de costume, manter rotinas é importante”, acrescentou.
Depois do triunfo na estreia no último ‘major’ da temporada frente ao colombiano Nicolas Barrientos (68.º de pares) e ao mexicano Miguel Ángel Reyes Varela (67.º), por 6-4 e 6-2, Borges e Cabral, campeões do Estoril Open, vão defrontar agora o alemão Tim Puetz e o neozelandês Michael Venus na segunda ronda.
Comentários