Tanak terminou com 3:00.58 horas, menos 10,9 segundos do que o segundo classificado, o belga Thierry Neuville (Hyudai i20) e menos 23,8 do que o francês Sébastien Ogier (Citroën C3).
O piloto da Toyota somou ainda cinco pontos extra por ter vencido a derradeira especial, a ‘power stage’, batendo Ogier por meio segundo. Neuville foi apenas o quinto mais rápido e, com isso, juntou um ponto aos 18 do segundo lugar.
Com estes resultados, Tanak aumentou para 28 pontos a vantagem sobre Ogier no Mundial de ralis: o estónio chegou aos 240 pontos contra 212 de Ogier, enquanto Neuville soma 199.
“Foi um fim de semana longo, com muita pressão. A diferença nunca foi maior do que 10 segundos. Andei sempre no limite. Faltam duas provas e já vimos muito drama acontecer em anos anteriores”, advertiu o piloto da Toyota.
O estónio chegou à liderança da prova logo na sexta-feira, destronando o companheiro de equipa na Toyota, o irlandês Kris Meeke, e nunca mais perdeu o comando.
Hoje, venceu a primeira ‘especial’ da manhã, optando por se resguardar nas restantes até à ‘power stage’ final, que distribuía cinco pontos pelos cinco mais rápidos.
A Toyota não vencia na Grã-Bretanha desde 1996, quando o alemão Armin Schwarz se impôs, com um Celica.
No Mundial de equipas, a Hyundai lidera com 340 pontos, mais oito do que a Toyota, que tem 332.
Esta prova marcou ainda a despedida do norueguês Petter Solberg (Volkswagen Polo), aos 44 anos, com uma vitória na categoria WRC2, na 190.ª prova em que participou no Mundial, o que faz dele o terceiro piloto com mais participações.
O antigo campeão do mundo de ralis e de ralicrosse apadrinhou também a estreia do filho Oliver Solberg (Volkswagen Polo) no Mundial, uma estreia aziaga para o jovem piloto, que foi obrigado a desistir com um problema mecânico.
A próxima ronda do Campeonato do Mundo disputa-se no piso misto da Catalunha, de 25 a 27 de outubro.
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