“O meu raciocínio funciona em torno da minha equipa, conhecendo aquilo que são as características do adversário, mas focando-nos no nós. É isso que procuramos sempre fazer, porque não adianta defrontar um adversário que possa eventualmente não estar ao seu melhor nível, se nós não formos competentes”, afirmou Paulo Sérgio, na conferência de imprensa de antevisão da partida.

O treinador da formação algarvia, que ocupa a 18.ª e última posição da classificação da liga, com oito pontos, defendeu a necessidade de a sua equipa “acreditar sempre a cada jogo” que tem capacidade “para procurar ganhá-los”.

Por isso, Paulo Sérgio alertou que é preciso focado só no jogo e não no mercado ou em possíveis reforços que cheguem à equipa na reabertura do mercado de transferências, em janeiro.

“É nesta partida que nós temos de nos focar, com os que temos, acreditando no trabalho que fazemos, na competência de cada um — e ela existe”, argumentou o treinador, sublinhando que “neste momento é só o Benfica” e a sua “equipa e esta partida” que está na sua mente.

Paulo Sérgio disse ter gostado do trabalho feito na receção da jornada transata ao Famalicão, partida que terminou empatada a zero, mas agora espera que o Portimonense possa voltar a jogar como o fez e com a concentração mais apurada.

“Sim, acho que foi dos jogos mais competentes que fizemos na temporada, o último jogo com o Famalicão, uma equipa de qualidade reconhecida e em que nós, acho, fizemos um bom trabalho. Portanto é manter e subir esses níveis de atenção e concentração, para não cometer erros que nos têm custado muitos pontos”, considerou.

O treinador do Portimonense disse esperar também que a equipa possa “aplicar as dinâmicas em busca da baliza adversária, independentemente de ser um grande” o adversário nesta ronda, porque “a forma de preparar a equipa” e a “mentalidade são as mesmas”.

Procurar a baliza é “uma busca que também tem de ser constante e não varia em função do nome do adversário”, embora a história diga que o Portimonense costuma ter “menos bola” e “atacar menos” nas visitas ao estádio da Luz, acrescentou.

“Mas isso é teórico, depois do jogo abrir lá estaremos para ver se é assim, se é diferente, temos de estar preparados para todos os cenários. O ideal na minha opinião era que eu chegasse lá e que conseguisse ter a bola e estar em ataque planeado, mas isso há um adversário pela frente e aquilo que o adversário também nos permitirá fazer ou não, agora nós temos de nos preparar para isso”, argumentou.

O técnico disse não saber se o Portimonense vai “conseguir ou não” vencer, mas espera que, em caso se resultado negativo, “seja mérito do adversário” e “não por desatenções” ou “por receios” da sua equipa, que deve estar “preparada para competir sempre, em qualquer lado”.

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