Os vitorianos atravessam uma série de quatro jogos sem derrotas - três triunfos consecutivos para a I Liga portuguesa de futebol e um empate, com os turcos do Konyaspor (1-1), para a Liga Europa - e, na deslocação ao reduto dos líderes do campeonato, precisam, segundo o técnico, de ser muito organizados.
"É um jogo em que temos de ter uma organização tática muito forte, de ser eficazes nas oportunidades que vão surgir, para passar para a próxima fase", disse, na conferência de antevisão ao jogo de quinta-feira, que decorreu no Largo da Oliveira, para assinalar o 16.º aniversário da elevação da cidade a Património Mundial da Humanidade.
Sem atribuir favoritismo na antecâmara de um duelo, a seu ver, de "grande dificuldade", frente à "equipa mais forte do campeonato" neste momento, que espera ao "seu nível", o ‘timoneiro' acrescentou que a equipa vimaranense está "confiante", mas tem de ter também "entrega" e de ser "solidária" para seguir para os quartos de final.
"O FC Porto vale pelo seu todo, mas também temos as nossas armas. Temos o Raphinha, o Héldon, o Júnior [Tallo], o Rafael Martins, o Hélder [Ferreira], que está a ter um crescimento muito assinalável. Saúdo também o crescimento do Sturgeon. Esses jogadores podem também fazer a diferença", sublinhou.
Finalista vencido da prova na temporada transata - perdeu ante o Benfica por 2-1 -, o clube minhoto assumiu, desde o início da competição, o desejo de repetir a presença no Estádio Nacional, e Pedro Martins voltou a frisar que o objetivo permanece na "cabeça da direção, da equipa técnica, dos jogadores e dos vitorianos".
Com 25 jogos até agora disputados em 2017/18, mais 10 do que na anterior pela mesma altura, o plantel vitoriano tem-se debatido com lesões e jogadores em dúvida na véspera dos jogos mais recentes, não podendo contar para a visita ao Dragão, com Marcos Valente, Vigário, Texeira e Celis, médio que se lesionou no jogo anterior, com o Feirense (1-0), na segunda-feira.
Pedro Martins indicou que o ponta de lança Rafael Martins, ausente do jogo com os ‘fogaceiros', deve estar em condições para a visita ao Dragão, mas admitiu que há casos no grupo de trabalho que ainda precisam de ser analisados até à hora do jogo.
Apesar de reconhecer que as 72 horas face ao jogo anterior são impossíveis para recuperar todo o grupo de trabalho, o treinador frisou que os vitorianos vão manter a "identidade" e têm "estratégias" para lidar com os ‘dragões'.
O Vitória de Guimarães defronta o FC Porto pelas 20:15 de quinta-feira, no Estádio do Dragão, no Porto.
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