“A RB pode confirmar que Liam Lawson vai pilotar pela equipa até ao final da época de 2024 do Campeonato Mundial de Fórmula 1, correndo ao lado de Yuki Tsunoda no Grande Prémio dos Estados Unidos, no Circuito das Américas”, informou, em comunicado.

Depois de dias de notícias sobre a eventual saída, foi hoje oficialmente confirmado que o neozelandês de 22 anos, que é um piloto de reserva da Red Bull desde 2022, vai substituir Daniel Ricciardo, pela segunda vez na carreira sem lugar na Fórmula 1.

Lawson regressa assim a papel de piloto efetivo na RB, depois de no ano passado ter substituído o experiente australiano em cinco corridas, após este ter fraturado o metacarpo da mão esquerda nos treinos livres do Grande Prémio dos Países Baixos, tendo como melhor classificação um nono lugar.

“Ele representou-nos na última temporada, e teve boas prestações sob circunstâncias difíceis, por isso, será uma transição natural. É fantástico ver jovens talentos da família Red Bull dar o passo seguinte”, destacou o diretor da RB.

Laurent Mekies elogiou ainda Ricciardo, destacando o seu “trabalho árduo”. “Trouxe muita experiência e talento para a equipa, com uma atitude fantástica. […] O Daniel foi um verdadeiro cavalheiro tanto dentro como fora da pista e sempre com um sorriso. Sentiremos a sua falta, mas terá sempre um lugar especial na família Red Bull”, completou.

Após terminar antecipadamente o contrato com a McLaren no final de 2022, o australiano, de 35 anos, voltou a ter um lugar na Fórmula 1 em julho de 2023, substituindo o neerlandês Nick de Vries na equipa satélite da Red Bull, escuderia que o tinha recrutado como piloto de reserva para aquela temporada.

Agora, e depois de ter somado apenas 12 pontos – quando estão disputados 18 dos 24 grandes prémios – esta época, a carreira de Ricciardo na Fórmula 1 parece ter terminado definitivamente, com o próprio a sugeri-lo num post nas redes sociais.

“Amei este desporto toda a minha vida. É selvagem e maravilhoso e tem sido uma aventura. Para as equipas e pessoas que desempenharam o seu papel [na sua carreira], obrigado. Para os fãs que amam este desporto, às vezes mais do que eu, obrigado. Terá sempre os seus altos e baixos, mas foi divertido e, verdade seja dita, não o mudaria”, escreveu numa referência ao seu atribulado percurso na modalidade.

Vencedor de oito grandes prémios, sete dos quais com a Red Bull, o piloto de Perth iniciou a sua carreira na HRT, em 2011, e, no ano seguinte, assinou pela Toro Rosso (agora RB), mudando-se para a ‘casa mãe’ em 2014.

Em 2018, numa altura que disputava a liderança da equipa com um jovem Max Verstappen, rumou à Renault (2019-2020), de onde saiu para a McLaren (2021-2022), sem resultados que acompanhassem o potencial que demonstrou na Red Bull.