Aos irlandeses Padraig Harrington e Shane Lowry, vencedores em 2016 e 2012, respetivamente, e a Andy Sullivan, que triunfou no Oceânico Victória, em Vilamoura em 2015, juntam-se também golfistas que integraram seleção europeia da Ryder Cup em 2016, casos de Matt Fitzpatrick e Thomas Peters.
A prova, que decorre entre quinta-feira e domingo (21 a 24 de setembro) e volta a distribuir dois milhões de euros em prémios monetários, contará este ano com a presença de um número recorde de 13 portugueses.
A Ricardo Melo Gouveia e Filipe Lima, os dois portugueses que disputam o ‘European Tour’, juntam-se, por convite, os profissionais João Ramos, Tiago Rodrigues, Tomás Bessa, Tiago Cruz, João Carlota, Tomás Santos Silva, Hugo Santos e Miguel Gaspar.
Entre os 156 jogadores que vão marcar presença no campo desenhado por Arnold Palmer, figuram ainda os amadores lusos Tomás Gouveia e Vítor Lopes.
Entre os portugueses, o grande ausente é Ricardo Santos, que optou por jogar no Cazaquistão um dos ‘majors’ do ‘Challenge Tour’, a segunda divisão do circuito europeu.
Na última edição, o olímpico Ricardo Melo Gouveia foi o português mais bem classificado, ao terminar na 21.ª posição, com um novo recorde nacional de 269 pancadas, 15 abaixo do par, superando os 14 ‘shots’ abaixo do par conseguidos por Pedro Figueiredo, em 2011.
Padraig Harrington, o jogador com o palmarés mais recheado a marcar presença em Vilamoura (duas vitórias no British Open e uma no PGA Championship), onde no ano passado conquistou o seu primeiro título no European Tour em oito ano, já se mostrou “encantado” por poder defender o título.
“A vitória no ano passado foi muito satisfatória e deu-me gozo juntar esse título à minha lista de vitórias. Senti-me descontraído durante toda a semana, tive ótimas sensações à volta dos ‘greens’ e é um evento que aguardo com expectativa”, disse, em declarações à assessorial de imprensa da prova.
Andy Sullivan também se mostrou desejoso por participar pela sexta vez no torneio: “Tenho fantásticas memórias deste evento, sobretudo de 2015. Arrebatar qualquer troféu é fantástico, mas fazê-lo na Europa, diante de tantos amigos e da família, foi algo de muito especial”.
Pelo segundo ano consecutivo o evento vai angariar, numa parceria com a Federação Europeia de Golfe Adaptado (EDGA), fundos para promover a prática da modalidade por pessoas portadoras deficiência, depois de em 2015 ter conseguido 22.500 euros.
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