A decisão foi tomada depois de ter recebido esta quarta-feira as cartas registadas de renúncia de cinco elementos da direção presidida por Vítor Hugo Valente, que tinha sido eleita a 21 de dezembro de 2017.
“A documentação chegou hoje ao meio-dia. Tenho na minha posse cartas de cinco dirigentes que tinham sido eleitos para o órgão social. Havia sete elementos na direção, ficaram dois [Vítor Hugo Valente e José Condeças] e demitiram-se cinco [Paulo Gomes, Rogério Sousa, Bruno Rodrigues, José Fidalgo e Mário Santos]”, disse.
Questionado sobre o facto de na carta de renúncia a que Lusa teve acesso na terça-feira figurarem os nomes de outros cinco dirigentes (Sérgio Casal, Aldo Nascimento, António Ramos, António Santana e Luís Jacob), Cardoso Ferreira pensa que se tratam de diretores e não membros da direção.
“Presumo que os outros elementos que foram mencionados sejam diretores que não foram eleitos e que foram depois agregados”, comentou.
Independentemente de se considerarem cinco ou dez demissões, o presidente da mesa da Assembleia-Geral do Vitória de Setúbal sublinha que esse dado não tem implicações no procedimento a seguir.
“Não altera nada. O órgão perdeu o quórum e os estatutos são claros nesta matéria: num prazo de 30 dias o presidente da AG tem de convocar eleições para todos os órgãos porque os 30 dias vão cair já no prazo normal de eleição de fim de mandato, que é entre janeiro e março do ano de 2020″, explicou.
Cardoso Ferreira sublinha que “os dirigentes atuais se mantêm em funções até à tomada de posse da próxima direção”.
“Só que agora, naturalmente, apenas com funções de gestão limitadas”, referiu.
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