“O programa regista mais de 1.500 utentes inscritos, o que corresponde ao número máximo na sua história. É algo absolutamente notável, considerando que passámos por uma pandemia, durante a qual tivemos de interromper as atividades letivas presenciais”, afirmou Carlos Palheira, que considerou que o regresso pós-pandemia “traduziu-se num renascer do ‘Viver Ativo’”.

Destinado a munícipes com mais de 55 anos, o “Viver Ativo”, criado em 1999, disponibiliza hidroginástica, natação, ginástica, dança, pilates, salas de exercício e caminhadas.

Paralelamente, a Academia Sénior promove o ensino da música (cavaquinho), artes plásticas, informática, inglês e francês, referiu o vereador com o pelouro do Desporto, adiantando que, recentemente, foi iniciado um coro que “conta já com uma forte participação”.

“Em complemento, há um plano anual de atividades, que torna o ‘Viver Ativo’ um programa diferenciador”, no qual é dada “especial ênfase à promoção da saúde mental e à dimensão social”, declarou Carlos Palheira, elencando “colóquios, excursões, visitas culturais, bailes temáticos, caminhadas à beira-mar, almoços e lanches convívio”.

Para assinalar o 25.º aniversário estão previstas diversas iniciativas específicas.

Além de yoga do riso e do colóquio “Bem viver para bem envelhecer: estratégias para lidar com a demência”, já realizados, Carlos Palheira adiantou que “estão já confirmados três grandes eventos para junho”.

Uma gala comemorativa, no Teatro José Lúcio da Silva, com música e humor, e o III Encontro Intermunicipal de Desporto Sénior, festa que conjuga atividade física com convívio, no Jardim da Almuinha Grande e no estádio municipal, prevendo-se que, este ano, se ultrapassem os mil participantes, são duas das atividades.

“Está prevista ainda a gravação ao vivo de um programa radiofónico de grande sucesso, no Teatro Miguel Franco, onde iremos abordar a temática do amor”, referiu o vereador.

O programa “Viver Ativo”, além do núcleo de Leiria, é dinamizado na Bajouca, Caranguejeira, Maceira e Santa Catarina da Serra.

“É nossa intenção continuarmos a alargar o ‘Viver Ativo’ para outras freguesias e fazer chegar o programa junto de quem mais precisa dele e que, por diversas razões, não consegue ou não pode deslocar-se a um dos atuais núcleos”, garantiu o vereador.

Questionado sobre quantas pessoas já frequentaram este programa, Carlos Palheira admitiu não ser “possível avançar com um número exato, uma vez que ficaram a faltar alguns registos depois da transição do programa” da empresa municipal Leirisport, extinta em 2014, para a Câmara.

“No entanto, considerando os dados disponíveis, podemos dizer, seguramente, que já passaram pelo ‘Viver Ativo’ mais de 20 mil pessoas”, acrescentou.