Até que a política esteja finalizada, as jogadoras "que passaram do sexo masculino para o feminino não podem participar em jogos internacionais de râguebi feminino", disse a IRL em comunicado.

O anúncio foi feito dois dias depois da Federação Internacional de Natação (FINA) ter aprovado uma nova política de integração de género, criando uma “categoria aberta” que permite aos atletas transexuais concorrer separadamente.

Citando um "risco legal, de reputação e bem-estar" para o jogo e para os jogadores, a IRL frisou que são necessárias mais consultas e estudos para finalizar uma nova política para 2023.

A liga invocou a decisão do Comité Olímpico Internacional do ano passado, que permite a cada modalidade determinar como algum atleta poderá estar em situação de “vantagem desproporcional” comparado com os seus pares.

"A IRL reafirma a crença de que a Liga de Rugby é um jogo para todos e que todos podem praticar o nosso desporto", referiu a nota.

No comunicado, o organismo afirmou ainda ter a responsabilidade de equilibrar o direito de participação de cada jogador com o risco percecionado para os outros jogadores e "assegurar que todos sejam ouvidos de forma justa".

O órgão dirigente disse estar a trabalhar com os oito finalistas do campeonato mundial de râguebi de 13 feminino de 2021 numa "política futura para a inclusão de mulheres transgénero em 2023", tendo em conta as "características únicas" deste campeonato.

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