“Não lhes vamos dar o ‘pasillo’. É uma decisão minha. Na verdade, não entendo esta coisa do ‘pasillo’, pelo que não vai acontecer”, disse o treinador francês Zinedine Zidane.
Os ‘merengues’ parabenizaram o rival com uma mensagem no Twitter, mas recusam-se a fazer a guarda de honra, um gesto entendido como respeito dos jogadores, que alinham à saída do túnel para congratular os rivais que conquistaram o título.
Zidane recordou que o FC Barcelona não fez o mesmo com o Real Madrid após este vencer o mundial de clubes em dezembro, ao que os catalães responderam que apenas o fazem quando participam na mesma competição que o seu oponente.
O defesa Jordi Alba disse que em situação análoga a sua equipa teria esse gesto com o adversário: “O Barcelona já o fez com o Real no passado, até no Bernabéu. Mas cada equipa pode tomar a sua decisão, que deve ser respeitada”.
A última guarda de honra entre os grandes rivais do futebol espanhol aconteceu em 2008, no Santiago Bernabéu, quando o Real Madrid já tinha vencido matematicamente a competição.
Em 1991, o Real Madrid fez o mesmo pelo FC Barcelona na sua própria casa, enquanto os adeptos assobiavam os jogadores forasteiros: em 1988, os catalães tinham feito o mesmo, em casa, pelos ‘blancos’.
“Estamos a dar demasiada atenção ao ‘pasillo’. Eles têm o título, que é o que queriam. O ‘pasillo’ nada significa para nós. Dissemos que não vai acontecer, pelo que não acontecerá. É isso”, resumiu o capitão Sérgio Ramos.
Cristiano Ronaldo defende o Real Madrid, enquanto André Gomes e Nélson Semedo são os novos campeões portugueses pelo Barcelona.
O FC Barcelona conquistou na derradeira jornada o seu 25.º título de campeão espanhol, que o Real Madrid venceu por 33 vezes, enquanto o Atlético de Madrid fecha o pódio de campeões, com 10 conquistas.
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